"CPMF era sobre débito bancário. Esse é sobre pagamentos. É como se a CP fosse gênero [mais amplo] e a CPMF fosse espécie", explica e secretário
Marcos Santos/USP Imagens Governo nega que esteja planejando o retorno da CPMF, imposto que foi extinto em 2007 O secretário da Receita Federal, Marcos Cintra , pretende acabar com a contribuição previdenciária que incide sobre a folha de pagamentos e criar a Contribuição Previdenciária (CP) – um tributo que deve incidir sobre todas as transações financeiras, bancárias ou não. Esse imposto vem sendo chamado por analistas e pela oposição ao governo Bolsonaro de "nova CPMF", embora a comparação seja rechaçada pelo governo. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo , o secretário conta que até fiéis de igrejas deverão pagar o imposto quando contribuírem com o dízimo. Embora admita que essa medida será "polêmica", Cintra diz que a "base da CP é universal, todo o mundo vai pagar esse imposto, igreja, a economia informal, até o contrabando", afirma. Contudo, ele nega que a contribuição seja uma CPMF disfarçada. "CPMF era sobre débito bancár