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Mostrando postagens com o rótulo Paulo Lima

ÁGUAS DE MARÇO

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Dr. Paulo Lima* Estava hoje de manhã na varanda da casa onde moro, aqui em Olinda, olhando a linha do horizonte e vendo as águas azul claras do oceano atlântico a se confundirem com o azul brilhante do céu de um dia de verão e pus-me a pensar, tal qual Fabiano, o vaqueiro rude de “Vidas Secas, obra de Graciliano Ramos, que, ao menos neste mês as águas não virão em abundância. Na verdade, há alguns anos que as “águas de março” só chegam para nós através da canção, interpretada na voz marcante de Elis Regina, já que o inverno, como nós costumamos chamar a estação chuvosa em nossa região agreste, transferiu-se para abril, ou maio. Mas, tal qual nossos irmãos do cariri, ou o sertanejo Fabiano, não perco as esperanças. Olho os sinais da natureza; a saúva cortando o que resta de verde nas folhas da caatinga, no terreno que tenho lá pras bandas do “Riacho Doce”, na cariri de Taquaritinga do Norte, o florescer da barriguda no alto da Serra da Taquara, ou da caraibeira, ou mesmo a aranha car

O NOME DELE É GLAUCIONE

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Dr. Paulo Lima* Certamente vocês, minha meia dúzia de fieis e pacientes leitores, nunca ouviram falar em Glaucione Santos. Nem eu, tampouco. Mas, lendo a sua estória esta semana resolvi reproduzi-la ao meu modo, claro. Glaucione, hoje com 44 anos, do sexo masculino, motorista de caminhão, desempregado, perdeu todos os seus documentos no pretérito ano de 2011. Daí procurou a sua mãe para que lhe entregasse a sua certidão de nascimento, que estava em seu poder, para que pudesse a partir daí, começar a tirar novos documentos. Ocorre, que, no papel estava registrado que Glaucione era mulher e, deste modo, segundo lhe informaram, somente poderia tirar novos documentos caso fosse ao Cartório de Registro Civil para corrigir o erro. Lá chegando, Glaucione verificou que no livro de registro civil, o serventuário à época tinha registrado o mesmo como se fosse do sexo feminino! É que seu pai, analfabeto, não se apercebeu do erro na época, cometido pelo Oficial de Registro Civil - certame

O HERÓI DO BRASIL

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Dr. Paulo Lima* Eu deveria ter posto outro título nestas mal traçadas linhas, mas, se o fizesse talvez a maioria dos poucos que me leem abandonaria a leitura de imediato, já que o povo está com as medidas cheias dessa gente! Acho que vocês já imaginam a quem estou me referindo, mas não abandonem a leitura agora; leiam mais um pouco.  Embora não seja psicólogo, longe disso, tenho matutado nesses últimos dias sobre a índole do brasileiro e, sinceramente, nunca vi um povinho prá gostar do que não presta! Até parece que o brasileiro sofre de uma eterna síndrome de “Macunaíma”, o malandro e herói sem caráter imortalizado pela obra literária de Mário de Andrade. Pois é, minha gente, quando será que o brasileiro vai se levar a sério e deixar de querer levar vantagem em tudo, fazendo uso da famigerada “Lei do Gerson”? Com efeito, entra ano e sai ano e a história é sempre a mesma; quando tem inicio o período eleitoral o que mais se vê são as postagens nas redes sociais esculachando os

Pra não dizer que não falei de flores (parte II)

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*Por Dr. Paulo Lima Para quem não leu o artigo escrito semana que passou, esclareço que estou escrevendo sobre a morte de nossas matas, aqui na Serra da Taquara e da sua principal cultura, o café orgânico. A serra está morrendo e quem irá lhe socorrer? Eu não sei ao certo, se este fato triste, a seca, vivenciada em nossa região, está provocando esta tragédia anunciada; se ela é mais uma conseqüência da irresponsabilidade e da ganância das pessoas, ou se tudo isto é uma conjugação de fatores. Ficam as indagações, para uma reflexão… E como se não fosse o bastante, em razão da seca, estão transformando a nossa serra numa verdadeira “tábua de pirulitos”, tal a quantidade de poços que estão sendo perfurados e que se multiplicam diuturnamente, extraindo a água, ou o pouco dela que ainda nos resta, das entranhas de nossa serra, com prejuízo para as nossas matas, outra grande riqueza que está desaparecendo a olhos vistos. E ninguém faz nada para impedir. O que pensam, todos, afinal?

HOJE O DIA É DELE. PARABÉNS DR PAULO LIMA !

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VIDA LONGA AO "GIGANTE DAS VERTENTES" FELIZ ANIVERSÁRIO

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE FLORES – parte I

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Dr. Paulo Lima  Sei que vocês, que têm a bondade e a paciência de ler os meus escritos estão imaginando, que, por causa do título acima irão ler um artigo de cunho socialista, lhes digo: erraram redondamente! Em verdade estas mal traçadas linhas não têm muito a ver com o título acima, ou será que tem? Sinceramente já nem sei mais. O fato é que imaginava dar outro título, tal como, “retratos de uma tragédia anunciada”, mas o que eu gostaria mesmo era estar escrevendo sobre coisas boas, alegres... Deixemos de tergiversar e vamos ao que interessa. Ao sentar em frente ao computador havia acabado de assistir a um documentário muito interessante, sobre uma associação de mulheres da Costa Rica, que, na década de 1990 foram deixadas em seus pequenos sítios, por seus maridos, tangidos para a cidade grande em busca da sorte e, sendo elas plantadoras de café fundaram uma associação em busca de profissionalizar a sua atividade, e hoje o café por elas produzido é sucesso absoluto de v

OS SANTOS INVASORES

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Dr. Paulo Lima* Sempre fui uma pessoa caseira, mesmo nos meus tempos de criança, já que adorava ir para a casa de minha avó “mãe Nem Nem”, no sítio goiabeira, em Vertentes, lugar onde nasci, para ficar correndo por entre as mangueiras e goiabeiras, molhando os pés naquele riacho de águas cristalinas, que serpentava por entre as árvores, de inverno a verão. Hoje não se sabe mais por onde corre o riacho, que somente dá o ar de sua graça quando o inverno é generoso, mesmo assim, por um curto período. É que nos dias atuais nem invernos generosos temos mais em nossa terrinha. Ainda hoje, portanto, gosto muito de ficar no sossego da casa onde resido na beira mar de Olinda. De fato, há algum tempo atrás, era um lugar tão ou mais calmo que o sítio da minha avó. Hoje, no entanto, não existe mais a tranquilidade de outrora. Nem lá, no sítio goiabeira, que nem mais sítio é, já que foi transformado numa rua, por obra e graça de um decreto fictício dos gestores daquela cidade e, também, p

O QUARTO PODER

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Dr. Paulo Lima* O vigente regime democrático nos países modernos, como o conhecemos, teve origem na Grécia antiga e foi aperfeiçoado no Império Romano. Mais adiante, na Inglaterra, tivemos o primeiro embrião do que seria a Carta Magna ou, mais propriamente, a constituição moderna, como se conhece atualmente. Todo regime democrático, portanto, é fincado em três pilares, ou mais propriamente, três poderes – legislativo, executivo e judiciário – que, embora independentes se harmonizam entre si, num mesmo patamar, sobre os quais uma sociedade se sustenta.  No sistema político imperial brasileiro, mais propriamente, no Primeiro Império, além dos três poderes havia um quarto poder, chamado de Poder Moderador, que era exercido pelo Imperador. Com a proclamação da República, este quarto poder desapareceu, evidentemente. No entanto, nos dias atuais ouso afirmar que está se sobressaindo um quarto poder, que, embora não previsto constitucionalmente, tende a desequilibrar esse alicerce con

AINDA MORRO DISSO!

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Dr. Paulo Lima* Eu não sei se a maioria de vocês, minha meia dúzia de fieis e pacientes leitores sabe, mas na minha juventude toquei numa banda de baile. Naquela época já não mais morava em Vertentes, pois tinha vindo tentar a sorte e continuar os estudos na cidade grande e, nos idos de 1978 conheci o Maestro Emanoel Moraes, uma figura extraordinária, a quem dedico estas mal traçadas linhas. Ele era de filho de Santana do Ipanema, cidade sertaneja, mas há anos morava em Palmeira dos Índios, cidade que fica às portas do Sertão Alagoano, na época a terceira maior daquele Estado, tendo perdido o título de maior cidade do interior alagoano já há algum tempo, para Arapiraca, a chamada “Capital do Fumo”, que crescia a olhos vistos, em razão da produção e da comercialização desta agricultura, em substituição ao algodão, que estava em baixa no mercado nacional e internacional por força dos chamados tecidos sintéticos, em moda. Mas, voltemos ao assunto.  Emanoel Moraes, (isso mesmo,

BANDA MUSICAL SÃO JOSÉ – UM PATRIMÔNIO DE VERTENTES!

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Dr. Paulo Lima* Joca Souza Leão, cronista dos melhores, costuma dizer, que, para você escrever um artigo basta que lhe deem o mote. E não é que ele tem razão? Não que eu seja cronista, longe disto, já que vocês, minha meia dúzia de fiéis e pacientes leitores sabem que sou, sim, um grande enxerido! Mas, esta semana o meu prezado conterrâneo FERNANDO BARBOSA me fez um desafio, para que escrevesse um artigo sobre a nossa querida e centenária Banda de Música de nossa cidade, não menos querida, Vertentes. Aceitei de pronto, como enxerido que sou. E para mim não me custou nada, pois guardo desse tempo de quase infância, lembranças que jamais se apagarão da minha memória. E não somente lembranças, pois foi graças a esta Banda de Música que pude concluir os meus estudos! É que naquela época, por volta de 1971, 72, quando comecei a minha iniciação musical, minha família não tinha recursos financeiros para que eu pudesse custear os meus estudos e foi graças a esta profissão de adolescente

O PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE

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Dr. Paulo Lima  Nesta semana que passou os grandes jornais de circulação em nosso Estado, trouxeram notícias relativas a algumas alterações na Lei Previdenciária, que trata de benefícios e pensões para os trabalhadores brasileiros. O Diário de Pernambuco, por exemplo, publicou com estardalhaço, na primeira página, manchete onde mostrava um trabalhador pendurado na faixa presidencial e cujo título tratava do achatamento dos benefícios e aposentadorias para quem ganha acima de um salário mínimo, o que é fato. “Esquece” de informar, no entanto, que os reajustes inferiores ao salário mínimo, para os aposentados que ganham um pouco acima, se devem justamente pela recuperação do poder de compra deste, já que a grande maioria dos aposentados e pensionistas deste País recebe o mínimo e, é fato inconteste que o aumento do salário mínimo resultou num poder de ganho financeiro real, para a grande maioria dos brasileiros aposentados e pensionistas. Mas a imprensa é assim mesmo; embora te

O “LATÃO” ERA DE LELA

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Dr. Paulo Lima* Fazia Tempos que não caminhava pelas areias escuras da praia de Rio doce, aqui em Olinda. Algumas pessoas com mais de 80 anos, que tiveram oportunidade de conhecer a beira mar de Olinda, nos idos de 1950, contam que após Casa Caiada a praia era um imenso areal branco, com vários coqueiros e cajueiros; centenas e centenas de cajueiros que a vista não alcançava, tanto ao longo da praia, como em direção ao Oeste. Devia ser uma paisagem maravilhosa. Hoje, não. O que vemos é um imenso paredão de edifícios, que, a cada dia que passa tende a se entrelaçar e formar um bloco quase monolítico, sufocando as ruas e os bairros adjacentes. É o progresso e a especulação imobiliária, resultado da ganância das incorporadoras que não perdoam, sequer, resquícios desse passado, a exemplo de algumas construções, pequenas e simpáticas casas de alvenaria com terraços aconchegantes, que retratam uma época não muito distante e que estão desaparecendo para dar lugar a esses blocos de concreto

O IMPEACHMENT DO PAPA!

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Dr. Paulo Lima* Era só o que faltava; agora não falta mais nada, resmungava inconformado “seu Quincas”, andando de um lado a outro da esquina das ruas Dr. Emídio Cavalcanti e General Dantas Barreto, pertinho da nossa Matriz de São José. Para quem não sabe, na esquina destas ruas, na cidade de Vertentes, nossa terrinha, fica o “point”, no dizer de RENATO ALMEIDA, onde os amigos se encontram invariavelmente, dia sim, outro também, para trocarem ideias e falar “bem” da vida dos outros. Que o diga o nosso amigo Djalma, apelidado carinhosamente de “todo duro”, frequentador assíduo daquela esquina. Aliás, este que vos escreve já recebeu este apelido carinhoso, certa ocasião, em anos pretéritos. É que tive uma crise de coluna tão da “gota serena” que passei mais de seis meses andando duro e empinado - tal qual recruta de quartel quando dá de cara com o coronel nos corredores da caserna - que um colega de Procuradoria, “safado” que só ele, resolveu me dar este apelido. Ainda bem que nã

O PADRE CALIXTO!

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Dr. Paulo Lima* Bons tempos aqueles do Ginásio Maciel Pinheiro, na nossa terrinha, Vertentes. Naquela época, se não me falha a memória, ao terminar o primário tínhamos que fazer o curso de admissão ao ginásio, que nada mais era que a quinta série e, somente após, começávamos a cursar o primeiro ano ginasial. Hoje em dia está tudo tão mudado que nem mais sei como funciona esse negócio. Tinha eu pouco mais de 14 anos, quando comecei a cursar o Ginásio. Antes, porém, já sabia da fama e do rigor do diretor do Ginásio, que era justamente o personagem central destas mal traçadas linhas. O seu nome completo é JOSÉ CALIXTO FERREIRA DE ARAÚJO e, salvo engano, é o primeiro dos quatro padres filhos de nossa cidade, seguido pelo Padre Lino ( Mons. Lino Rodrigues Duarte), Padre Antônio Inácio, nascido no Povoado do Livramento e Padre Augusto César. Faço a ressalva, pois não conheço nenhum outro Padre, filho da terra e posso estar enganado. Pois bem, Padre Calixto era um sujeito extremamente

Dr. Paulo Lima agora é cidadão norte taquaritinguense

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A Câmara de Vereadores de Taquaritinga do Norte, em sessão solene, outorgou o título de cidadão ao Dr. Paulo Roberto de Lima.  Como disse o radialista Alberes Xavier:  "mais que justo reconhecimento, diante de tudo que o mesmo representa para nosso município".

BLACK FRAUDE!

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Dr. Paulo Lima*  Faz tempo que não escrevo algo que você possa dar uma boa risada, não é mesmo, meu amigo IVALDO FIGUEIRÔA? Mas, sinceramente, acho que já faço demais escrever um artigo por semana. É que não sou escritor e muito menos um articulista do quilate de um Joca Souza Leão, ou de um Arthur Carvalho, por exemplo; na verdade eu sou mesmo é um enxerido, como diria a minha avó “mãe Nen nen”, se viva estivesse. Mulher autêntida era aquela, que não tinha “papas na língua” e dizia o que pensava na lata, como se diz no popular! Mas, deixemos de tergiversar e vamos ao que interessa. Sexta feira foi o grande dia; o dia do “BLACK FRIDAY”. Para quem não sabe, como eu por exemplo, que não sei nada de “ingreis”, muito mal sei puthugueis”, como diria o meu amigo GILVANDRO BARBOSA, de Vertentes (esta estória eu vou contar num outro artigo), BLACK FRIDAY significa sexta feira negra, vejam vocês! Quem me falou foi Janine... Pense numa mulher que sabe tudo! Só errou numa coisa...

OS DONOS DO MUNDO!

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Dr. Paulo Lima  Muita gente costuma dizer que a velhice, além da experiência faz com que sejamos sábios. Eu penso um pouco diferente, pois em relação a mim mesmo, além das limitações físicas, próprias da idade, a velhice está fazendo com que eu seja cada dia mais intolerante! E não é prá menos, pois vocês hão de convir que não é fácil para alguém como eu, do interior, nascido e criado num pequeno sítio, acostumado a correr entre as mangueiras e goiabeiras, molhando os pés nas águas frias e cristalinas do riacho que serpenteava por entre as árvores do sítio da minha avó, “mãe Nem Nem”, se acostumar a esta “cidade cruel”, nas palavras de Agamenon Magalhães. E quase quarenta anos se vão desde o dia em que deixei a minha terrinha para vir tentar a sorte, aqui, na cidade grande. Hoje não tem mais riacho nem águas cristalinas, mas estou contanto os dias para voltar, não de vez, porque parte das raízes que deixei em Vertentes trouxe para o litoral e a verdade é que a gente cria raízes p

FERNANDINHO É MONARQUISTA!

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Dr. Paulo Lima* É a mais pura verdade! Mesmo que isto cause espanto em vocês, minha meia dúzia de fiéis e pacientes leitores, conheço alguém – o Fernandinho – que é um autêntico (não sei bem se ele é mesmo autêntico) monarquista. Conheço desde criança. Estudava e agora está terminando o ensino básico num Colégio de Freiras de Olinda; era uma criança engraçadinha, esperta e simpática, com aquele sinal no rosto, que lembra um coração, o que fazia com que ele se diferenciasse das demais crianças. A sua mãe, uma carola juramentada, como diria o Prefeito Odorico Paraguassu, criou Fernandinho preso às barras de suas longas saias, como se diz no popular e isto findou por causar uma ruptura definitiva no seu casamento. O seu marido, músico dos bons, dizem, queria por que queria participar da criação de Fernadinho, já que não teve oportunidade de fazê-lo na criação e educação dos seus dois filhos mais velhos, um casal, para ser mais exato, fruto do seu primeiro enlace matrimonial – eita g

JUIZ NÃO É DEUS!

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Dr. Paulo Lima* Esta semana a grande mídia divulgou um fato, que, embora não muito inusitado, tem provocado reações as mais diversas na população. Refiro-me ao caso ocorrido com uma agente de trânsito do Rio de Janeiro, que, há tempos atrás tentou apreender um veículo, que foi parado numa blitz da “Lei Seca” e era dirigido por um Juiz daquele Estado. O veículo, uma Land Rover novinha em folha, estava sem placa e já havia ultrapassado o período mínimo permitido por lei, trinta dias, para circular sem o emplacamento obrigatório. Na ocasião, o Magistrado, como sói acontecer em situações desta natureza, cuidou logo em dar uma “carteirada” na agente, sacando a sua identidade funcional, junto com aquela famigerada frase: “você sabe com quem está falando?” Eu sou Juiz! A moça não se intimidou e, usando de sua autoridade pediu que ele apresentasse os registros do veículo, juntamente com a sua carteira de motorista e, vejam vocês, ele não tinha habilitação! Diante dessas ilegalidades a moç

UMA IDEIA DE JERICO!

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Dr. Paulo Lima* É verdade. Eu coloquei o título acima, para chamar a atenção de vocês, minha meia dúzia de leitores fiéis. Mas não foi apenas para isso. Realmente outro título não seria mas adequado para o que vou tratar nas linhas adiante. Alguns de vocês, por certo têm visto em reportagens na TV, nos jornais e mesmo na internet, uma proposta de emenda a constituição, a PEC 304/2013, que pretende acabar com o benefício previdenciário de auxílio reclusão. E não é só. Pretende criar um benefício previdenciário para as vítimas de crimes contra a vida e os seus familiares, Naquilo que costumamos chamar de “invenção da roda”. Ouso afirmar que tal proposta, de autoria da Deputada Antônia Lúcia, do PSC do Acre, essencialmente cruel, cabe salientar, só pode ser fruto do total desconhecimento da autora do que seja a Previdência Social. Vejamos porque. Para quem não sabe, o benefício do auxílio reclusão é pago pelo INSS aos dependentes do segurado (esposa/companheira e filhos men