Por que o Centrão agora faz jogo duplo sobre ataques de Bolsonaro ao sistema eleitoral
Por Andréia Sadi* G1 Manifestações de Valdemar da Costa Neto – dono do partido de Bolsonaro – e Arthur Lira (PP) ocorrem em meio a articulações de juristas e empresários para divulgar cartas em defesa da democracia e repercussão negativa da reunião do presidente com embaixadores estrangeiros para atacar urnas eletrônicas. Presidente Jair Bolsonaro, Rodrigo Pacheco e Arthur Lira. Foto: Antonio Molina/Fotoarena/Estadão Conteúdo O Centrão tem feito, apesar de tardiamente, acenos públicos de apoio ao sistema eleitoral nos últimos dias. Na prática, o movimento faz parte de um jogo duplo, uma estratégia típica do bloco quando não tem certeza absoluta se apostou no "cavalo certo": apoia Bolsonaro mas, como existe o dayafter – e eles não sabem se será Lula ou Bolsonaro –, melhor fazer movimentos que indiquem que a interlocução com o "outro lado" não estará interditada em caso de derrota do presidente. Um desses movimentos aconteceu quando o presidente do PL , Valdemar da