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PETR4, PRIO3 e RRRP3 disparam – e Ibovespa cai – após alta de 6,3% no barril

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MERCADO FINANCEIRO As petroleiras soltaram fogos com a manobra da Opep+ para bombar a cotação do Brent. Todo o resto do mercado lamentou, já que combustíveis mais caros alimentam a inflação Por Bruno Vaiano REVISTA VC S/A Existe uma quantidade brutal de vida em um copo de água do mar. O oceano é um sopão pululante de bactérias, protozoários, algas grandes e pequenas, crustáceos e uma porção de outros bichinhos, micróbios e seres fotossintetizantes que não têm força para nadar contra as marés e correntes: eles só flutuam preguiçosos, até virarem comida de baleia. Essa galera recebe um nome genérico: plâncton.  A parcela do plâncton que não acaba no estômago de um cetáceo, à moda Pinóquio, morre e afunda. Se mistura à areia e às rochas no leito e vai sendo compactada ao longo de milhares de anos, conforme mais camadas de sedimento caem por cima e formam um pavê geológico. Os cadáveres dessas criaturinhas, sob calor e pressão, se transformam em um óleo preto pegajoso. 3,5 bilhões de anos

O que você precisa saber sobre o novo arcabouço fiscal do Brasil

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MERCADO FINANCEIRO Fernando Haddad apresentou o substituto do teto de gastos. E foi festejado com alta de 1,89% no Ibovespa, queda de 0,73% no dólar e recuo nos juros futuros Por Tássia Kastner Revista VC S/A O teto de gastos já havia sido demolido faz tempo, e pelo governo passado . Faltava a gestão de Lula III anunciar o que seria erguido no lugar para guiar o equilíbrio das contas do país. Nesta quinta, os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento) anunciaram oficialmente o que entrará no lugar do finado teto. Para refrescar a memória, o teto de gasto travava o crescimento das despesas do país, permitindo apenas a correção dos valores do ano anterior pela inflação. Ponto final. Agora, o governo poderá expandir seus gastos de um ano para o outro, mas com limitações. A ideia é que a expansão seja de até 70% do crescimento da receita. Os outros 30% vão para pagar a dívida pública. Foram previstas, ainda, algumas travas: se a receita crescer de forma surpreend

Ibovespa espera novo arcabouço fiscal na gangorra, mas fecha em alta de 0,60%

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MERCADO FINANCEIRO Haddad está reunido com Lula para apresentar a proposta final. Em NY, bolsas fecham em alta com expectativa de estabilidade nos juros Por Júlia Moura VC S/A A expectativa pela nova regra fiscal é tanta que o Ibovespa não consegue parar quieto. Nesta quarta, o índice foi de alta de 1,02% a queda de 0,92%, na máxima e mínima, enquanto as bolsas no exterior seguiam plenas, dando por superada a turbulência em torno do SVB . Por aqui, os touros venceram o cabo de guerra com os ursos ao fim do dia: alta de 0,60%. Novos detalhes da proposta capitaneada por Haddad devem ser divulgados ainda hoje. O ministro da Fazenda está com o presidente Lula, Gleisi Hoffmann, Jacques Wagner (Líder do governo no Senado) e Rogério Ceron (secretário do Tesouro Nacional) para bater o martelo sobre o arcabouço fiscal. Em seguida, ele deve se reunir com o presidente da Câmara, Arthur Lira, e líderes partidários para apresentar a ideia. Amanhã, 9h, é a vez de Rodrigo Pacheco e dos líderes do Sen

Ata do Copom traz crítica à discussão sobre meta inflacionária e aceno a novo arcabouço fiscal

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ABERTURA DE MERCADO Documento sobre última reunião de política monetária do Banco Central explica o tom hawkish em torno da manutenção da Selic em 13,75% ao ano. Por Júlia Moura e Camila Barros Revista VC S/A A aguardada ata da última reunião do Copom não trouxe uma mudança no tom visto no comunicado de manutenção da Selic em 13,75% , mas veio com várias explicações para o porquê do tom hawkish adotado no último dia 22. “O Comitê enfatiza que os passos futuros da política monetária poderão ser ajustados e não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado”, repetiu o Banco Central no documento. Segundo o BC, a inflação segue disseminada no segmento de serviços, sendo causada por “excessos de demanda”, o que justificaria a manutenção dos juros no atual patamar, sem perspectiva de corte no radar. Outra explicação da autoridade para o tom austero é que a discussão em torno da mudança de meta inflacionária , almejada pelo governo Lula,

Crise bancária derruba o petróleo: queda de 12% na semana

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E as bolsas mergulham também, por medo de uma reprise de 2008. Por outro lado, os eventuais efeitos recessivos desse cenário derrubam os juros futuros. Bom para quem tem IPCA+ na carteira. Por Alexandre Versignassi e Camila Barros Revista VC S/A A crise bancária continua tirando o sono do mercado. Teme-se que o efeito dominó da quebra dos bancos se alastre por toda a economia, e instaure uma recessão – no mesmo pique do colapso generalizado de 2008. Ontem, as bolsas tinham ido dormir sossegadas depois de uma dobradinha de injeção de liquidez: na Suíça, o BC anunciou que daria um empréstimo de US$ 53,7 bilhões para o Credit Suisse. Nos EUA, os grandes bancos formaram um clube do bolinha para depositar US$ 30 bilhões no First Republic, um banco menor que periga quebrar. Aí a confiança na solidez do setor bancário animou os agentes financeiros. Só que durou pouco. Hoje, os índices voltaram a cair: S&P 500 -1,10% e Nasdaq -0,74%. Por aqui, o Ibovespa acompanhou as coleguinhas anglófona

EUA anunciam depósito de US$ 30 bi no First Republic, outro banco em crise, e mercado comemora

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Do outro lado do Oceano, Banco Central Europeu ignora crise bancária e sobe juro em 0,50 p.p. Investidores entraram no clima: alta de 2,5% na Nasdaq e 0,74% do Ibov. Por Tássia Kastner Revista VC S/A A quinta foi peculiar no mercado financeiro global. Em vez de se preocuparem com uma eventual crise bancária, investidores comemoraram as reações das autoridades responsáveis por conter o apocalipse. Foi um sopro de otimismo bastante inusitado, mas o bastante para impulsionar as bolsas americanas e a B3, e ainda dar um empurrão para o dólar descer da estratosfera que subiu ontem.  O dia começou melhor depois que o Banco Central da Suíça liberou US$ 53,7 bilhões em empréstimos para o Credit Suisse , que andou concedendo empréstimos para quem não deveria e fazendo bagunça contábil a la Americanas em seus balanços. A reação rápida das autoridades regulatórias impulsionou as ações do Credit em 19% na bolsa suíça, e ajudou a realinhar os chacras dos investidores. Já nos Estados Unidos, a notíc

Crise no Credit Suisse causa pânico generalizado no mercado; entenda o que está em jogo

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Ações do banco suíço tiveram seu maior tombo diário (-24%), derrubando também as bolsas mundiais e o petróleo (-4,85%). No fim do dia, porém, o banco central da Suíça aliviou parte dos temores. Por Bruno Carbinatto VC S/A Mais um? O medo de uma crise bancária mundial ganhou um novo capítulo nesta quarta-feira. Depois da quebra do americano SVB , agora quem está na berlinda é o centenário Credit Suisse, segundo maior banco da Suíça (atrás apenas do UBS). As preocupações com a saúde financeira da instituição financeira levaram a um pânico generalizado no mundo, ainda que a situação no final do dia tenha sido menos caótica do que no início (agradeça ao banco central suíço). O gatilho para o desespero do mercado foram apenas duas palavras: “absolutamente não”. Quem disse foi Ammar Al Khudairy, chefe do Saudi National Bank, maior acionista do Credit Suisse, com quase 10% de participação. Quando questionado se o banco saudita estava disposto a injetar mais liquidez à instituição suíça, Al K

Fim dos dividendos mágicos da Petrobras derrubam o Ibovespa

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MERCADO FINANCEIRO Eventual retenção de parte dos dividendos deixa clara a mudança na política da estatal, que cai 2,61%. OPA faz EDP Brasil subir 15% Por Camila Barros e Alexandre Versignassi VC S/A Quem comprou Hapvida ontem, durante a espalhafatosa queda de mais de 30% , na expectativa de um rebote nesta quinta, acabou frustrado. A operadora de planos de saúde caiu mais 3,31%. E ajudou a empurrar outras gigantes do setor morro abaixo. A Qualicorp cedeu 5,13%. A Rede D'or, agora dona da operadora Sulamérica, 3,90%. Na ponta oposta, uma alta espetacular: 14,72% para a EDP Brasil (mais sobre ela adiante). Entre os pesos pesados do Ibovespa, a Petrobras cedeu 2,41%, e puxou o índice para baixo: 1,01% – na contramão do S&P 500, que subiu 0,76%. Vamos ao caso da petroleira. Após o pregão de ontem, a Petrobras divulgou seus resultados estratosféricos de 2022: lucro de R$ 188,32 bilhões no acumulado do ano – 76,6% maior que em 2021 e o melhor da história da empresa. Aliás, o melho

RAIZ4 e SMTO3 sobem com imposto menor sobre etanol do que gasolina

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PETR4 vive efeito positivo do “remédio amargo” e avança 0,69% apesar da queda do petróleo. Por Tássia Kastner Revista VC S/A Ninguém gosta de pagar impostos. Mas a decisão do governo Lula de reonerar combustíveis trouxe alguns vitoriosos para o mercado. Raízen e São Martinho lideraram as altas em um dia que o Ibovespa terminou praticamente estável: -0,08%. Vale dizer que foi um dia mais fraco para os negócios: a B3 movimentou R$ 17 bilhões, ante média de R$ 25 bi deste começo de ano. O que se sabe sobre a reoneração até o momento é o seguinte: os impostos sobre gasolina e etanol voltam a ser cobrados em 1º de março, desfazendo a medida eleitoreira de Bolsonaro, que quis baixar o preço dos combustíveis na bomba para tentar arrebanhar alguns votos. Ainda sob discussão estão as alíquotas. O que o Ministério da Fazenda afirmou é que o plano passa por cobrar menos do etanol e mais sob a gasolina. Taxar combustíveis é um jeito que governos têm de tentar desincentivar o uso de carros parti

Haddad faz a alegria da Faria Lima e Ibovespa sobe 1,62%

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Ministro da Fazenda disse que vai adiantar apresentação do novo arcabouço fiscal para março – além de adiar conversa sobre metas de inflação. Gestores de fundos defendem uma revisão para cima para aliviar a Selic. Por Júlia Moura REVISTA VC S/A Depois da turbulência causada pelas investidas de Lula contra o Banco Central, tudo que o mercado precisava era de um bom calmante. O acalanto veio com o passador extraoficial de panos quentes do governo, Fernando Haddad. O ministro da Fazenda adiantou de abril para março a apresentação do tão esperado substituto do teto de gastos e deixou para mais tarde a discussão sobre as metas de inflação. Era o que a Faria Lima precisava. O Ibovespa subiu 1,62%, enquanto os juros futuros cederam, dando uma acalmada nas taxas dos títulos IPCA+. O 2035, que amanheceu em 6,39% foi dormir a 6,30%. Outro atenuante na tensão entre o Lula e BC é que três nomes respeitados no mercado financeiro apoiaram publicamente a mudança na taxa de inflação buscada pelo Banco