Postagens

Mostrando postagens com o rótulo bolsa de valores

Petróleo sobe com corte na produção russa. Bradesco desaba com balanço fraco.

Imagem
PETR4 segura o Ibovespa no positivo por um triz. Bradesco cai 8% após assumir que "concedeu mais crédito do que deveria". E Alpargatas leva uma chinelada de -18% após divulgar prejuízo. Por Alexandre Versignassi e Camila Barros Revista VC S/A Se você tem ETFs de Ibovespa, quem garantiu o seu dia hoje foi Putin. O ditador russo cumpriu sua ameaça de cortar a produção de petróleo de seu país. Isso fez o Brent subir 2,24%. A Petrobras, que responde por grossos 11,5% do Ibov neste momento, pegou carona no foguete e fechou em alta de 3%. Isso ajudou o Ibovespa a baixar as cortinas levemente no positivo – 0,07%, em linha com o S&P 500 (0,20%). Na semana, a queda do Ibov é de 0,41%. A grande questão com o petróleo, porém, é outra. Ele é um baita combustível para a inflação. A alta dele no início da invasão russa à Ucrânia colaborou para a alta global nos preços. Já a queda desde então, de US$ 128 para US$ 81 (-37%) até a última sexta, foi fundamental para a desaceleração nas al

Apple, Amazon e Alphabet decepcionam e contratam dia de amargura em Wall Street

Imagem
ABERTURA DE MERCADO Balanços do trio de big techs refletem a desaceleração econômica mundial e queda na demanda; ações das três amanhecem no vermelho. Por Bruno Carbinatto e Camila Barros REVISTA VC S/A Bom dia! Um dia após a Meta brilhar na bolsa , subindo 23% ontem, as big techs voltam a ser protagonistas das atenções em Wall Street. Dessa vez, porém, o cenário não é positivo. O trio de gigantes Apple, Amazon e Alphabet (do Google) divulgou seus balanços após o fechamento de ontem, e todos os três de alguma forma vieram com números considerados fracos, refletindo a desaceleração econômica global e queda na demanda no último trimestre de 2022. A Apple, por exemplo, registrou uma queda de 13% no lucro líquido e também sua primeira queda na receita desde 2019. A demanda mais fraca, que levou a uma queda nas vendas de iPhone e Macs, explica parte do problema; outro fator, segundo a própria empresa, foram as restrições pandêmicas na China, que paralisaram ou reduziram a capacidade de pr

Meta sobe 23% e faz um esquenta para resultados de Apple, Google e Amazon

Imagem
Ibovespa fica de fora da festa e escorrega com juros pesados e queda das commodities. VALE3 -4,78%; PETR4 -4,63%. E teve ainda a Oi e seu tombo de 30,5%. Por Tássia Kastner VC S/A A Meta ( M1TA34 ), a empresa de Mark Zuckerberg, virou o símbolo máximo da nova esperança que se disseminou em Wall Street. Desde que abandonou o nome Facebook pela marca que indicaria seu futuro, o metaverso, a companhia entrou em uma espiral de ruína. Do pico da ação, alcançado em setembro de 2021, até o fundo do poço de novembro de 2022, a baixa foi de 77%. Nesta quinta veio a redenção. As ações da companhia dispararam 23,28%, a maior alta diária em cerca de uma década, segundo o The Wall Street Journal. E ainda sedimentou um ganho de impressionantes 112% desde aquele buraco (pausa: antes de comemorar, vale lembrar que falta dobrar de preço de novo para que a ação volte ao recorde). De qualquer forma, esse foguetinho de 2023 transformou a companhia no símbolo da reabilitação do índice tech Nasdaq, que ag

Natura (NTCO3) brilha em dia de indecisão no Ibovespa – e de queda em Wall Street

Imagem
Os americanos estão apavorados com os balanços das gigantes tech programados para esta semana. E o mundo aguarda ansioso a super quarta, que terá o chá-revelação das taxas básicas de juros dos EUA, da UE e da Inglaterra (bem como da nossa Selic). Por Bruno Vaiano VC S/A Foi um dia de vaivém na B3. A curva do Ibovespa oscilou entre as regiões verde e vermelha do gráfico cerca de vinte vezes – o resultado lembrou uma pintura do Jackson Pollock –, e fechou o dia em ligeira queda de 0,04%, praticamente estável. Wall Street foi palco de um deslizamento mais decidido. Especialmente o índice Nasdaq, que concentra as techs e encerrou o pregão em -1,96% com medo dos balanços da Meta na quarta (1) e do trio Apple, Amazon, e Alphabet (Google) na quinta (2). As grandes empresas do setor demitiram cerca de 50 mil pessoas nos últimos 3 meses – até agora, só a Apple não entrou na onda do “compareça ao RH”. Crise tech à parte, investidores brasileiros e americanos aguardam as decisões de seus bancos

Lula cutuca BC e AMER3 dá adeus ao Ibovespa, que fecha em alta de 0,62% puxado por petróleo

Imagem
MERCADO FINANCEIRO Apesar de o presidente ter chamado a independência do Banco Central de "bobagem", as cotações do petróleo e do minério deram um gás em seus setores e remaram a B3 contra a maré do dia – em Nova York, os índices fecharam em baixa. Por Bruno Vaiano e Alexandre Versignassi Revista VC S/A Mais um dia normal deste janeiro: Americanas em leilão após uma queda brutal e a equipe de Lula correndo para acalmar a Faria Lima depois de o presidente desferir um cutucão nos investidores. De tão rotineiros, nenhum dos acontecimentos – nem com um empurrãozinho dos índices de Nova York, que fecharam em baixa – conseguiu destruir o bom-humor desta quinta: o índice-mor da B3 fechou em ligeira alta de 0,62%. Vamos como Jack, por partes. AMER3 na sarjeta dos tickers Hoje de manhã, às vésperas de pedir recuperação judicial , a varejista tinha apenas R$ 800 milhões em caixa – um furo do Valor confirmado pelo novo CEO da empresa, João Guerra. Ruim, mas no fundo desse poço, sempre t

Americanas (AMER3) tem só R$ 800 milhões em caixa. Pedido de RJ é iminente.

Imagem
MERCADO FINANCEIRO Valor some ante as dívidas de R$ 40 bilhões. No Ibovespa, previsão de juros americanos acima dos 5% freiam ganhos. Ainda assim, índice fecha em alta de 0,71%. Por Júlia Moura e Alexandre Versignassi Revista VC S/A O cerco está fechando para a Americanas. Hoje, a empresa sofreu uma derrota na Justiça e teve R$ 1,2 bilhão bloqueado a pedido de um dos seus credores, o BTG. O dinheiro está depositado no próprio BTG. Mais: de acordo com a coluna Pipeline, do Valor Econômico, a companhia tem apenas R$ 800 milhões disponíveis em caixa para serem utilizados imediatamente – e não os R$ 7,8 bilhões informados por Sergio Rial na semana passada. Sem injeção imediata de capital dos principais acionistas, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira da 3G Capital, o único remédio é a recuperação judicial. Assim, o pedido de RJ pode vir ainda hoje. A drástica mudança no caixa acontece porque os R$ 7,8 bilhões informados incluíam R$ 3 bilhões em antecipação de recebí

PIB e queda na população da China desanimam mercados

Imagem
ABERTURA DE MERCADO Futuros americanos operam em queda após a economia chinesa crescer só 3%. Por Júlia Moura e Camila Barros A economia da China, definitivamente, não é mais a mesma. Depois de retrair 2,2% em 2020 com a pandemia, e crescer 8,1% em 2021, o ano passado deixou a desejar. Em 2022, o PIB do gigante asiático teve alta de apenas 3%. Tirando o ano em que a pandemia estourou, este é o pior desempenho do país desde 1976, quando Mao Tsé-Tung morreu, e a economia encolheu 1,6%. O cenário, porém, não é de todo desastroso. No último trimestre do ano passado, a atividade econômica superou bem as expectativas: PIB de 2,9% contra previsão de 1,7%. Além disso, dados de dezembro também surpreenderam positivamente, A produção industrial teve alta de 1,3% (de 0,8% esperado) e as vendas do varejo caíram 1,8%, (de previsão de -7%). Os dados podem sugerir uma recuperação da economia chinesa mais rápido do que o esperado, turbinando commodities. A consultoria Capital Economics elevou a proj

Americanas (AMER3) declara à Justiça dívidas de R$ 40 bi e entra em guerra com bancos

Imagem
ABERTURA DE MERCADO Feriado nos EUA abre espaço para investidores acompanharem novela da varejista. Com Haddad em Davos, Brasília tem pouco para mexer com o Ibovespa. Por Tássia Kastner e Camila Barros Revista VC S/A Bom dia! A semana começa em ritmo mais lento, uma cortesia do feriado de Martin Luther King, nos EUA. Aí sobra bastante tempo para a Faria Lima se ocupar do maior escândalo corporativo da bolsa brasileira. Na sexta-feira, a Americanas (AMER3) conseguiu na Justiça uma proteção contra a cobrança de credores, isso após ter anunciado a “descoberta” de R$ 20 bilhões em dívidas que não apareciam no balanço. Na ação, que foi protocolada em segredo de Justiça, a varejista afirmou ter dívidas de R$ 40 bilhões – R$ 18,8 bilhões com bancos, segundo o Valor Econômico. O balanço anterior da companhia apresentava dívida bruta de R$ 20 bilhões. A ação da Americanas ainda não se trata de um pedido de recuperação judicial, mas uma espécie de preparação para a RJ. O efeito para os credores