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EUA anunciam depósito de US$ 30 bi no First Republic, outro banco em crise, e mercado comemora

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Do outro lado do Oceano, Banco Central Europeu ignora crise bancária e sobe juro em 0,50 p.p. Investidores entraram no clima: alta de 2,5% na Nasdaq e 0,74% do Ibov. Por Tássia Kastner Revista VC S/A A quinta foi peculiar no mercado financeiro global. Em vez de se preocuparem com uma eventual crise bancária, investidores comemoraram as reações das autoridades responsáveis por conter o apocalipse. Foi um sopro de otimismo bastante inusitado, mas o bastante para impulsionar as bolsas americanas e a B3, e ainda dar um empurrão para o dólar descer da estratosfera que subiu ontem.  O dia começou melhor depois que o Banco Central da Suíça liberou US$ 53,7 bilhões em empréstimos para o Credit Suisse , que andou concedendo empréstimos para quem não deveria e fazendo bagunça contábil a la Americanas em seus balanços. A reação rápida das autoridades regulatórias impulsionou as ações do Credit em 19% na bolsa suíça, e ajudou a realinhar os chacras dos investidores. Já nos Estados Unidos, a notíc

Americanas (AMER3) tem só R$ 800 milhões em caixa. Pedido de RJ é iminente.

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MERCADO FINANCEIRO Valor some ante as dívidas de R$ 40 bilhões. No Ibovespa, previsão de juros americanos acima dos 5% freiam ganhos. Ainda assim, índice fecha em alta de 0,71%. Por Júlia Moura e Alexandre Versignassi Revista VC S/A O cerco está fechando para a Americanas. Hoje, a empresa sofreu uma derrota na Justiça e teve R$ 1,2 bilhão bloqueado a pedido de um dos seus credores, o BTG. O dinheiro está depositado no próprio BTG. Mais: de acordo com a coluna Pipeline, do Valor Econômico, a companhia tem apenas R$ 800 milhões disponíveis em caixa para serem utilizados imediatamente – e não os R$ 7,8 bilhões informados por Sergio Rial na semana passada. Sem injeção imediata de capital dos principais acionistas, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira da 3G Capital, o único remédio é a recuperação judicial. Assim, o pedido de RJ pode vir ainda hoje. A drástica mudança no caixa acontece porque os R$ 7,8 bilhões informados incluíam R$ 3 bilhões em antecipação de recebí

PIB e queda na população da China desanimam mercados

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ABERTURA DE MERCADO Futuros americanos operam em queda após a economia chinesa crescer só 3%. Por Júlia Moura e Camila Barros A economia da China, definitivamente, não é mais a mesma. Depois de retrair 2,2% em 2020 com a pandemia, e crescer 8,1% em 2021, o ano passado deixou a desejar. Em 2022, o PIB do gigante asiático teve alta de apenas 3%. Tirando o ano em que a pandemia estourou, este é o pior desempenho do país desde 1976, quando Mao Tsé-Tung morreu, e a economia encolheu 1,6%. O cenário, porém, não é de todo desastroso. No último trimestre do ano passado, a atividade econômica superou bem as expectativas: PIB de 2,9% contra previsão de 1,7%. Além disso, dados de dezembro também surpreenderam positivamente, A produção industrial teve alta de 1,3% (de 0,8% esperado) e as vendas do varejo caíram 1,8%, (de previsão de -7%). Os dados podem sugerir uma recuperação da economia chinesa mais rápido do que o esperado, turbinando commodities. A consultoria Capital Economics elevou a proj

Americanas (AMER3) declara à Justiça dívidas de R$ 40 bi e entra em guerra com bancos

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ABERTURA DE MERCADO Feriado nos EUA abre espaço para investidores acompanharem novela da varejista. Com Haddad em Davos, Brasília tem pouco para mexer com o Ibovespa. Por Tássia Kastner e Camila Barros Revista VC S/A Bom dia! A semana começa em ritmo mais lento, uma cortesia do feriado de Martin Luther King, nos EUA. Aí sobra bastante tempo para a Faria Lima se ocupar do maior escândalo corporativo da bolsa brasileira. Na sexta-feira, a Americanas (AMER3) conseguiu na Justiça uma proteção contra a cobrança de credores, isso após ter anunciado a “descoberta” de R$ 20 bilhões em dívidas que não apareciam no balanço. Na ação, que foi protocolada em segredo de Justiça, a varejista afirmou ter dívidas de R$ 40 bilhões – R$ 18,8 bilhões com bancos, segundo o Valor Econômico. O balanço anterior da companhia apresentava dívida bruta de R$ 20 bilhões. A ação da Americanas ainda não se trata de um pedido de recuperação judicial, mas uma espécie de preparação para a RJ. O efeito para os credores

Americanas (AMER3) cai 77% e protagoniza maior crise do Ibovespa desde o IRB

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Tombo diário foi pior que o do Lehman Brothers na crise de 2008. Mas aqui não houve efeito contágio: Magalu subiu 5,28%, e o Ibovespa fechou em -0,59%. Por Tássia Kastner e Júlia Moura Revista VC S/A A Faria Lima tentou, mas não há um verbo para definir o colapso das ações da Americanas (AMER3) nesta quinta-feira. “Afundam”, “derretem”, “colapsam” foram usados para eventos como a pandemia (queda de 13,96% do Ibovespa no pior pregão de 2020), B radesco (-17,38%, após um balanço ruim em novembro de 2022), IRB (-31,96%, no dia 4 de março de 2020, com os primeiros indícios de fraude contábil). O próprio Lehman Brothers precisou de cinco pregões para acumular uma queda semelhante, de -77,5%, na semana anterior à sua falência. Americanas, 12 de janeiro de 2023: -77,33%. É a terceira maior queda da bolsa brasileira desde 2008 – e as duas quedas líderes foram justamente na esteira da crise financeira global. À frente estão Agra Incorporadora (-81,55% em 6 de outubro de 2008) e Hércules (-78%

Entenda o buraco de R$ 20 bilhões nas Americanas

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ABERTURA DE MERCADO Companhia divulgou uma "inconsistência" contábil maior que seu patrimônio líquido, de R$ 14,7 bilhões. E aguarda pelo pregão mais tenso de sua existência. Por Alexandre Versignassi e Camila Barros Revista VC S/A O rombo de R$ 20 bilhões que a Americanas divulgou ontem ainda precisa de explicações por parte da própria companhia. No breve relato, a varejista afirma ter encontrado "inconsistências em lançamentos contábeis" dos últimos anos, incluindo 2022, e que a soma da coisa toda dá R$ 20 bi. Bom, se isso significa que eles terão de incluir tudo isso no próximo balanço, o patrimônio líquido da empresa foi para as cucuias. De acordo com o balanço do 3T22, Americanas tem:  R$ 47,08 bilhões em ativos, ou seja, patrimônio material e financeiro. R$ 32,38 bilhões em passivos, ou seja, dinheiro que ela deve (a fornecedores, bancos etc.) Subtraia o ativo do passivo e você tem o patrimônio líquido, que é o coração financeiro da empresa. Dá R$ 14,70 bilh

Terroristas derrubam torres de transmissão de energia; Ibovespa sobe 1,55%

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MERCADO FINANCEIRO Um dia depois de celebrar reação institucional forte, mercado ignora ataques à infraestrutura do país. ELET6 recua -1,63%. Alta é puxada por PCAR3, AMER3, MGLU3 e VIIA3 Por Tássia Kastner e Camila Barros Revista VC S/A “Não olhe para cima.” Alguém aí ainda lembra do filme da Netflix? Pois hoje a bolsa brasileira subiu convictos 1,55%, mirando um futuro de estabilidade institucional – e ignorando que os riscos ligados aos atentados golpistas continuam no radar. É um equilíbrio tênue. Na noite de terça, o presidente Lula deu sua demonstração de força e apoio ao reunir, no Palácio do Planalto, governadores, presidentes da Câmara e do Senado e ainda membros do Supremo. Depois, todos desceram a rampa para uma visita ao também destroçado prédio do STF. Nesta quarta, o processo de “vigiar (investigar) e punir” continuou. O ministro Alexandre de Moraes mandou prender Anderson Torres, ex-ministro de Bolsonaro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, e o ex-

Qual será a reação do mercado aos terroristas de Bolsonaro em Brasília?

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ABERTURA DE MERCADO ETF que espelha o Ibovespa em Nova York indica queda de 1% nesta segunda. Recibos da Petrobras também recuam. Por Tássia Kastner e Camila Barros Revista VC SA Bom dia! O Brasil acorda de ressaca depois das cenas de terrorismo protagonizadas por apoiadores de Jair Bolsonaro, uma turba que atenta contra da democracia desde quando o ex-presidente ainda estava no poder. Sepultar a tentativa de golpe dependerá de reação das instituições, para muito além das notas de repúdio. Ainda no domingo, o presidente Lula decretou intervenção federal, que permite o uso de forças de segurança nacional em Brasília. A Polícia Militar do DF, sob o comando do governador bolsonarista Ibaneis Rocha, abriu a barreira que bloqueava o acesso à Esplanada dos Ministérios e foi tomar uma água e fazer vídeos da “manifestação”. Alexandre de Moraes afastou Ibaneis do cargo por 90 dias, mandou desmontar todos os acampamentos e frente a quartéis e a desativar contas golpistas em redes sociais. O secr