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Ibovespa segue em queda com novo governo; Tesla e Apple derrubam bolsas em NY

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Enquanto aqui a novela é de ordem política, nos EUA são as big techs que preocupam. Com a queda de hoje, o valor de mercado da Apple cai abaixo dos US$ 2 tri pela primeira vez desde 2021. Por Bruno Carbinatto VC S/A A Faria Lima começou 2023 firme em seu mau humor com o novo governo. Depois de cair 3% ontem , o Ibovespa desabou mais 2,08% no segundo pregão do ano, com os temores políticos pesando. O índice foi aos 104 mil pontos e só cinco ações fecharam no azul. Não deu para culpar a baixa liquidez dessa vez: depois do feriado prolongado, as bolsas em Nova York voltaram a abrir nesta terça-feira. Investidores seguiram acompanhando as falas dos integrantes do novo governo, e o que ouviram não agradou. O ministro Carlos Lupi (PDT), da pasta de Previdência Social, tomou posse hoje e atacou a reforma da previdência do governo Bolsonaro (que ele chamou de “antirreforma”). Ele prometeu formar uma comissão com representantes de sindicatos patronais, empregados, aposentados e lideranças do g

Lula chama teto de “estupidez” e estende isenção sobre combustíveis, Ibovespa cai 3,06%

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MERCADO FINANCEIRO O presidente desautorizou Haddad e aprovou dois meses extras de alívio nos tributos. E o fantasma da distribuição de crédito pelos bancos públicos volta a assombrar quem foi obrigado a trabalhar de ressaca. Por Bruno Vaiano VC S/A É difícil saber o que causou mais indigestão nos investidores, hoje: as dezesseis cervejinhas do almoço de Ano-Novo ou a posse do Lula. O Ibovespa caiu 3,06% no primeiro pregão do novo governo, e o dólar subiu 1,51%, a R$ 5,35. As falas inaugurais do presidente eleito deixaram claro o que a Faria Lima já suspeitava: que a política econômica dos próximos quatro anos promete ser mais desenvolvimentista do que ortodoxa, com mais intervenções na economia e menos austeridade nos gastos públicos. Lula, no Congresso, chamou o teto de gastos de “estupidez”. Troféu Xeroque Rolmes para a Faria Lima. Talvez haja um outro suspeito. Com as bolsas de Nova York e Londres fechadas – a exemplo do que ocorreu na segunda após o Natal, os investidores gringo

Bolsa brasileira volta ‘sozinha’ para negócios pós Natal

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ABERTURA DE MERCADO Nova York, Europa e Hong Kong têm dia de folga. Paz na Faria Lima dependerá de Brasília e do baixo volume de negócios Por Tássia Kastner e Camila Barros VC S/A Bom dia! Nem os EUA, que nunca param, foram tão cruéis com os investidores. Em Wall Street, na Europa e em Hong Kong, para citar grandes mercados, as bolsas seguem fechadas nesse pós Natal, garantindo ao menos um dia de folga. Já aqui na B3, tudo volta ao normal, com a bolsa abrindo às 10h da manhã. Quem acordar para trabalhar deverá acompanhar o noticiário em Brasília. Lula deve terminar até quarta-feira a composição do ministério que assume na próxima semana, ainda tentando acomodar Simone Tebet. Para investidores, falta ainda entender quem ficará com a pasta do Planejamento. Já na China, que não parou, as atenções estão voltadas à explosão de infecções por coronavírus, agora que o país limou a política Covid zero. A Tesla interrompeu sua produção em Xangai, sem dizer o motivo. Nada capaz de sacudir o merca

Mercadante no BNDES aproxima Lula 3 de Dilma 2. E Ibovespa cai 1,71%

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Lula ratifica projeto de distribuir crédito a juros baixos via bancos públicos, num momento em que o BC ainda tem uma inflação a combater – via juros altos. IPCA+ 2026 vai a 6,40% Por Alexandre Versignassi VC S/A Como o pessoal está dizendo nos grupos de zap: ainda bem que o Brasil perdeu nas quartas – evitou um vexame contra a Argentina agora na semi. Mas a Faria Lima teve seu 7 a 1 particular hoje: Mercadante confirmado para o BNDES. Na entrevista coletiva que marcou o fim dos trabalhos da equipe de transição, Lula dirigiu-se ao colega de partido e disse: "Eu, Aloizio Mercadante, vi algumas críticas sobre boatos de que você será presidente do BNDES. Eu queria dizer para você que não é mais boato: Aloizio Mercadante será presidente do BNDES." O Ibovespa vinha em alta, acompanhando os EUA (mais sobre isso adiante). Anúncio feito, veio o desabamento. Queda de 1,71%. Lula já tinha se cansado de dizer que "fortaleceria os bancos públicos". Ou seja: usaria BNDES, Caixa

Powell anima mercados e Ibovespa fecha em alta de 1,42%; PETR4 sobe 5%

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Possível pressão do Congresso por um furo menor no teto também ajuda. No mês de novembro, porém, o índice perdeu 3% Por Júlia Moura O último pregão de novembro ficou meio que na retranca até as últimas horas, quando Jerome Powell marcou um gol a favor do mercado de renda variável: o presidente do Fed (banco central americano) deu fortes indícios de que o aumento de juros nos Estados Unidos em dezembro será mesmo de 0,5 ponto percentual, uma redução no ritmo de aperto monetário. Até então, as altas na taxa de juros do país haviam sido de 0,75 pp. Os investidores comemoraram a declaração e o Ibovespa fechou em alta de 1,42%. Em novembro, porém, o saldo do índice foi negativo com o risco fiscal em torno da PEC da Transição, que visa tirar o Bolsa Família do teto de gastos. Depois de quatro meses seguidos de ganhos, o Ibovespa amargou uma queda de 3,06%. No ano, por enquanto, ele segue no positivo: ganho de 7,31%. Voltando ao craque do dia. O Fed indica que vai reduzir o ritmo de aperto m

Dólar fecha no maior valor em três meses

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Esse é o maior valor desde 20 de maio, quando a cotação estava em R$ 5,69 Por Agência Brasil shutterstock Dólar A manutenção do veto ao reajuste para parte dos servidores públicos não aliviou as pressões no mercado financeiro. O dólar ultrapassou a barreira de R$ 5,60 e fechou no maior nível em três meses. A bolsa de valores oscilou bastante, até fechar perto da estabilidade. Leia também Petrobras aumenta preços da gasolina e do diesel a partir desta sexta-feira Brasil cria 131 mil postos formais de trabalho em julho Covas detalha novos horários de funcionamento do comércio na capital paulista O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (21) vendido a R$ 5,607, com alta de R$ 0,053 (+0,95%). Esse é o maior valor desde 20 de maio, quando a cotação estava em R$ 5,69. Com valorização de 3,31% na semana, a divisa acumula alta de 7,44% em agosto e de 39,72% em 2020. O dia foi marcado por oscilações. Na máxima do dia, por volta das 13h, a moeda norte-americ

Após 1 ano e 4 meses, BC reduz taxa básica de juros de 6,5% para 6%

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Especialistas do mercado financeiro esperavam redução, devido ao momento ruim da economia, mas de 0,25 ponto percentual MARCOS SANTOS/USP IMAGENS DA REDAÇÃO Metrópoles O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu nesta quarta-feira (31/07/2019) a taxa básica de juros da economia, a Selic, de 6,5% para 6%. Esse é o menor percentual desde 1986. Segundo a última pesquisa do BC ao mercado financeiro, a expectativa era de que o Copom iniciasse um ciclo de cortes na Selic, em momento de economia fraca. A previsão do mercado era que a Selic sofresse cortes de 0,25 ponto percentual nesta semana e nas próximas três reunião (setembro, outubro e dezembro). A taxa básica de juros é o principal instrumento do banco para alcançar a meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Neste ano, a meta é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para o mercado, a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor

A austeridade fiscal e a década da desgraça

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por Carlos Drummond   Carta Capital O dogma da supremacia de mercado criou um flagelo social, dívidas de 50 trihões de dólares e combustível para o golpe no Brasil Richard Drew/AP O colapso de Wall Street, dez anos atrás, quebrou empresas e multiplicou desempregados, no Brasil e no resto do mundo O aumento das metas de déficit fiscal anunciado pelo governo em 15 de agosto, de 139 bilhões para 159 bilhões de reais neste ano e de 129 bilhões para 159 bilhões em 2018, mostra o fracasso completo da austeridade radical imposta ao País dois anos e meio atrás. Quando o então ministro da Fazenda Joaquim Levy anunciou o pacote de cortes de gastos públicos, disse que o aperto duraria alguns meses e era essencial para a recuperação da economia.  Em 2014, o Produto Interno Bruto cresceu só 0,5%, mas a situação estava longe de ser desesperadora, como afirmavam oponentes do governo. Hoje, após a queda de 7,4% do PIB acumulada em 2015 e 2016, e diante da precariedade das