Centrão, a "bactéria" que o PSDB rejeitou e agora abraça
por André Barrocal Carta Capital Intervenção do Palácio do Planalto foi decisiva para jogar o bloco fisiológico no colo do tucano. Havia quem preferisse se aliar a Ciro Beto Barata/PR A intervenção do Palácio do Planalto foi decisiva para jogar o bloco fisiológico no colo do tucano. Havia quem preferisse se aliar a Ciro Gomes Em julho de 2016, o deputado Rodrigo Maia, do DEM, era eleito presidente da Câmara, cargo vago havia dois meses, devido ao afastamento judicial de Eduardo Cunha, do MDB. O então líder tucano na Casa, Antonio Imbassahy, pregava a necessidade de se aproveitar o embalo para cassar Cunha – quanta ingratidão com o parceiro de impeachment... – e desconfigurar uma certa força política existente por ali. “O Centrão é visto como uma bactéria dentro da Câmara”, dizia. O tempo passou, Cunha foi cassado, Imbassahy assumiu por um tempo a chefia da articulação política do governo Michel Temer, não eliminou a “bactéria”, perdeu o posto por obra do tal Ce