A tragédia da reforma trabalhista
Por Ana Luíza Matos de Oliveira, no site da Fundação Perseu Abramo : Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) revelam: a taxa de subutilização da força de trabalho, conceito que agrega os trabalhadores desocupados, os subocupados por insuficiência de horas (trabalham menos de 40 horas semanais e gostariam de trabalhar mais) e a força de trabalho potencial, foi de 24,6% no segundo trimestre de 2018. Em números absolutos, isso significa 27,6 milhões de pessoas na subutilização e 1,3 milhão de pessoas a mais nessa estatística desde o segundo trimestre de 2017. Batendo recordes históricos, o número de desalentados (aqueles que desistiram de procurar emprego) chegou a 4,8 milhões no segundo trimestre de 2018. Para chegar o número de subutilizados, somam-se esses 4,8 milhões aos 3,3 milhões que podem trabalhar mas não têm disponibilidade (formando a força de trabalho potencial), acrescidos dos treze milhões de desocupados e os 6,5 milhões que trabalham,