Centrão cobra cargos e ameaça travar Previdência
Temer enfrenta protesto na abertura do ENAEX. Crédito: Fábio Motta/Estadão Do Estadão Líderes partidários mandam recado a Michel Temer: não pretendem retomar as articulações para votar a reforma da Previdência até que o governo reorganize a base aliada. Parlamentares do Centrão e até mesmo do PMDB querem que o Planalto redistribua cargos que estão nas mãos de 'infiéis' (que votaram pela admissibilidade da denúncia contra o presidente). Integrantes do bloco informal se dizem dispostos até a paralisar ou derrotar a agenda econômica que tramita no Congresso. O primeiro alvo seria a MP que cria o Refis, programa de parcelamento de dívidas. Temer nega ser refém do Centrão, mas a pressão continua: 'Decidimos não votar (...) Só retomaremos o diálogo quando o governo se comunicar melhor e resolver quem é base', afirmou o líder do PP na Câmara, deputado Arthur Lira (AL). A ideia de elevar impostos também enfrenta resistências, inclusive entre peemedebistas,