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Mostrando postagens com o rótulo racismo

A volta ao ‘Gueto’, por Antonio Gomes*

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Após a Segunda Guerra Mundial, vários países europeus precisaram desconstruir uma realidade social intensificada pela discriminação racial, proveniente do Holocausto.  Os ‘Guetos’ eram constantemente usados para segregar aquela raça diferente do que pensavam ser os alemães de Hitler, uma raça pura, de forma que os judeus eram obrigados a se mudarem para essas partes das cidades onde teriam que conviver com seus pares, assim, não proliferavam doenças, religiões, culturas, que pudessem influenciar a parte da população ‘pura’.  Na América também por influência de raças ditas puras, criamos os nossos Guetos, inicialmente apenas por segregação racial, como se deu nos EUA, com o surgimento entre outros fatores sociais, de organizações como a Ku-Klux Klan, que lutavam, criminosamente, para se fazer entender como superiores aos negros e afro-descendentes. De forma que como aconteceu na Alemanha, e em vários países europeus, o EUA, foram também tomados por essa onda de racismo étnico

Lei que torna racismo crime completa 30 anos, mas ainda há muito a se fazer

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Assinada em 5 de janeiro de 1989, pelo então presidente da República, José Sarney, a lei passou a ser conhecida pelo nome de seu autor, o ex-deputado Caó. Especialistas defendem mudança na educação FJ Fernando Jordão Correio Braziliense (foto: Amaro Júnior/CB/D.A Press) Havia o tempo em que os negros eram livres. Então surgiu a escravidão. Depois veio a liberdade. Mas aí brotou o preconceito. Surgiu, assim, um tempo em que discriminar as pessoas por causa da cor da pele era socialmente aceito e, aos olhos da Justiça, apenas uma contravenção penal. Para tentar pôr um fim a isso, há exatos 30 anos, surgiu a Lei de nº 7.716 , que define os crimes de racismo. Assinada em 5 de janeiro de 1989, pelo então presidente da República, José Sarney, a lei passou a ser conhecida pelo nome de seu autor, o ex-deputado Caó. Carlos Alberto Caó de Oliveira era jornalista, advogado e militante do movimento negro. Nascido em Salvador, mudou-se para o Rio de Janeiro, estado pelo qual, e

Mulher negra: uma data contra o racismo e o sexismo

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O Dia Internacional da Mulher Afro Latina-Americana e Caribenha e do Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra são celebrados no dia 25 de julho Por: Mirella Araújo, da Folha de Pernambuco Dia Internacional da Mulher Afro Latina-Americana e Caribenha e Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra - Foto: LEO MOTTA // ARQUIVO FOLHA Uma data para resistir e lutar. Esse é o marco do Dia Internacional da Mulher Afro Latina-Americana e Caribenha e do Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negracelebrados nesta quarta-feira (25), mas que conta com uma programação até o fim deste mês.  “Essa é uma data de denúncia. A mulher negra tem demandas e aspirações específicas. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que, dos 25 países com maior índice de violência contra a mulher negra, 15 estão localizados na América Latina e no Caribe”, afirmou a coordenadora do GT Racismo do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), a procuradora de Justiça

Racismo ambiental é tema de seminário promovido pela OAB-PE

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No mês da Consciência Negra, a OAB Pernambuco, por meio da Comissão de Direitos Humanos, promove o I Seminário de Direito à Cidade e Combate ao Racismo Ambiental como Promoção da Justiça Social. O evento será realizado na próxima segunda-feira (20), a partir das 17h, no auditório da OAB-PE, na Rua do Imperador Pedro II, 235, no bairro de Santo Antônio, no Recife. O acesso é aberto ao público em geral e as inscrições, gratuitas, podem, ser feitas pelo site www.esape.com.br . O seminário pretende envolver a comunidade jurídica, especialistas e sociedade civil buscando aprofundar o debate sobre a participação da população negra na formação das cidades e as relações raciais no espaço urbano. Ele também pretende abordar as implicações do racismo no direito e na justiça social, demonstrando a relevância do debate para a promoção de políticas que tornem as cidades mais democráticas. O evento contará com três palestras sobre o tema. O racismo ambiental e a dimensão constitucional

PROTESTO DE INTERNAUTAS FAZ DOVE REMOVER CAMPANHA RACISTA E PEDIR DESCULPAS

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Uma mulher negra se torna branca depois de usar a loção Dove, como se pode ver na sequência de imagens da campanha lançada pela marca e que causou revolta entre internautas, fazendo a Dove a retirar o post e pedir desculpas no seu perfil oficial Da Redação da revista Fórum Uma mulher negra se torna branca depois de usar a loção Dove, como se pode ver na sequência de imagens da campanha lançada pela marca e que causou revolta entre internautas, fazendo a Dove a retirar o post e pedir desculpas no seu perfil oficial. An image we recently posted on Facebook missed the mark in representing women of color thoughtfully. We deeply regret the offense it caused. Não é a primeira vez que a marca faz algo semelhante. Em 2011,a Dove já tinha sido acusada de racismo por outra publicidade com a mesma característica. Ela colocou três mulheres (ver imagem abaixo) enroladas em toalhas brancas: uma negra, uma parda e outra loira. Com um antes e depois de usar a loção para a pele.

Advogado negro é preso após filmar abordagem policial em Curitiba

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Vídeos e contradições nos registros policiais apontam perseguição por parte dos agentes Franciele Petry Schramm Brasil de Fato | Curitiba (PR) Denúncia foi transmitida ao vivo pelo Facebook / Arquivo / Renato Almeida Freitas Júnior O advogado curitibano Renato Almeida Freitas Júnior acusa policiais militares de terem cometido racismo ao ter sido abordado e preso na tarde do último domingo (30), no Bairro Alto da Glória, em Curitiba. Após ter sido revistado e xingado pelos policiais, o advogado filma uma conversa com os agentes. No vídeo – transmitido ao vivo pelo Facebook – o rapaz questiona porque os policiais o chamaram e a seu amigo David Eutachio de “lixo” e falaram que gostariam de vê-lo “embaixo da terra”. Os policiais tentaram excluir o material de celular, e prenderam Renato sob a alegação de desacato. Nas redes sociais, o jovem denunciou as agressões e a seletividade da abordagem policial.  O caso ocorreu perto das 16h30, na região próxima ao estádio Couto P

Dia da Consciência Negra é marcado por atos em todo Brasil

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Durante sua gestão, Lula priorizou ações de igualdade racial. Foto: Instituto Lula São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Natal têm marchas confirmadas para o dia 20 de novembro O Dia da Consciência Negra é celebrado neste domingo (20) e para comemorar a data e reforçar a luta pela igualdade de direitos vários atos estão marcados em todo o país. Para Nelson Padilha, coordenador da Setorial Nacional de Combate ao Racismo do PT, os atos mais expressivos serão nas capitais, mas a mobilização será feita em todo o Brasil. “Como o movimento é composto de segmentos diferenciados, não houve opção de fazer atos concentrados. A ideia é que as pessoas prestigiem as suas comunidades e deem o enfoque de quizomba, de festa”, explica. No Rio de Janeiro, o ato será no próprio domingo, a partir das 11h. O evento é organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto ( MTST ) e a concentração será no Leblon. Já em SP, a comemoração é promovida pela Marcha da Consciência N

Quatro são presos acusados de racismo contra Taís Araújo e outros famosos

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Ações aconteceram no Rio, Paraná, Santa Catarina, Bahia, Minas, São Paulo e Rio Grande do Sul. Um quinto homem foi preso com pornografia infantil em um computador O DIA Rio - Cinco homens foram presos nesta quarta-feira durante a operação contra o grupo que publicou ofensas racistas na internet contra as atrizes Taís Araújo, Chris Vianna, Sheron Menezzes e a jornalista Maria Júlia Coutinho. A ação aconteceu em sete estados — Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Bahia, Minas, São Paulo e Rio Grande do Sul — para cumprir quatro mandados de prisão e 11 de busca e apreensão. A quinta prisão foi a de um homem que tinha em seu computador imagens pornográficas de crianças com idades entre um e cinco anos. De acordo com o delegado Alessandro Thiers, titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, a intenção do grupo era chamar atenção e, para isso, escolhia pessoas públicas. Os integrantes do grupo, então, passavam a fazer uma série de postagens contra essas pessoas

Polícia investiga 70 usuários de rede social por injúrias contra Taís Araújo

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Na última quinta-feira, o Facebook recebeu uma ordem judicial para repassar à polícia os dados dos agressores Da Folhapress No dia 31 de outubro, uma foto publicada no perfil no Facebook da atriz recebeu diversos comentários racistas - Foto: Reprodução/ Facebook Ao menos 70 perfis de usuários do Facebook estão sendo investigados pela Polícia Civil do Rio após a atriz Taís Araújo ser alvo de ofensas racistas em uma rede social . No dia 31 de outubro, uma foto publicada em seu perfil no Facebook recebeu diversos comentários chamando-a de "macaca", "criola", "cabelo de esfregão", entre outras ofensas. Titular da Delegacia de Repressão à Crimes de Informática (DRCI), Alessandro Thiers explicou à reportagem nesta terça-feira (10) que ainda aguarda informações do Facebook para poder intimar os envolvidos. Na última quinta-feira (6), a rede social recebeu uma ordem judicial para repassar à polícia os dados dos agressores, com o prazo de

CENA COTIDIANA

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Por Pablo Villaça* Um deles vestia uma camisa do Atlético; o outro, uma camiseta cinza. Ambos usavam bonés. Tinham em torno de 30 anos. Caminhavam por uma rua do Caiçara, em Belo Horizonte, quando viram o ônibus que iriam pegar se aproximando e, num impulso, dispararam em direção ao ponto. Mal tinham corrido quatro metros quando foram abordados por um camburão da PM e viram armas saindo da janela do veículo e apontadas para suas cabeças. Eles haviam se esquecido de uma regra básica de nossa sociedade: homens negros não podem correr. Ao menos, não em público. Quatro policiais desceram e, com as armas ainda apontadas para os dois amigos, puxaram seus braços com força - braços que os dois sujeitos já haviam levado automaticamente para trás da cabeça. O motorista do ônibus parou atrás do camburão enquanto os aspirantes a passageiros eram revistados com brutalidade. Do meu carro, assisti atônito à cena. Inicialmente assustado - não em função dos "ameaçadores&

Dani Alves desabafa após ironizar racismo: "Temos que rir desses retardados"

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Lateral lamenta banana jogada no gramado: "Há 11 anos convivo com isso" Por GloboEsporte.comVillarreal, Espanha Daniel Alves participou de dois gol do Barcelona na vitória sobre o Villarreal por 3 a 2 neste domingo.  No entanto, o que mais chamou a atenção na atuação do brasileiro foi a maneira com que o lateral-direito lidou com uma manifestação racista. Aos 35 minutos do segundo tempo, torcedores jogaram uma banana dentro de campo quando o jogador ia cobrar um escanteio. Sem se abalar, Daniel pegou a fruta e comeu, como forma de protesto. Depois do jogo, o atleta deu entrevista ao jornal "Marca" e desabafou.  - Tem que ser assim! Não vamos mudar. Há 11 anos convivo com a mesma coisa na Espanha. Temos que rir desses retardados.  Dani Alves recebeu diversas mensagens de apoio, incluindo uma publicação de Neymar  dando força ao amigo de clube e de seleção brasileira.  O lateral do Barcelona também utilizou as redes sociais para brincar com a situaçã