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Fim dos dividendos mágicos da Petrobras derrubam o Ibovespa

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MERCADO FINANCEIRO Eventual retenção de parte dos dividendos deixa clara a mudança na política da estatal, que cai 2,61%. OPA faz EDP Brasil subir 15% Por Camila Barros e Alexandre Versignassi VC S/A Quem comprou Hapvida ontem, durante a espalhafatosa queda de mais de 30% , na expectativa de um rebote nesta quinta, acabou frustrado. A operadora de planos de saúde caiu mais 3,31%. E ajudou a empurrar outras gigantes do setor morro abaixo. A Qualicorp cedeu 5,13%. A Rede D'or, agora dona da operadora Sulamérica, 3,90%. Na ponta oposta, uma alta espetacular: 14,72% para a EDP Brasil (mais sobre ela adiante). Entre os pesos pesados do Ibovespa, a Petrobras cedeu 2,41%, e puxou o índice para baixo: 1,01% – na contramão do S&P 500, que subiu 0,76%. Vamos ao caso da petroleira. Após o pregão de ontem, a Petrobras divulgou seus resultados estratosféricos de 2022: lucro de R$ 188,32 bilhões no acumulado do ano – 76,6% maior que em 2021 e o melhor da história da empresa. Aliás, o melho

RAIZ4 e SMTO3 sobem com imposto menor sobre etanol do que gasolina

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PETR4 vive efeito positivo do “remédio amargo” e avança 0,69% apesar da queda do petróleo. Por Tássia Kastner Revista VC S/A Ninguém gosta de pagar impostos. Mas a decisão do governo Lula de reonerar combustíveis trouxe alguns vitoriosos para o mercado. Raízen e São Martinho lideraram as altas em um dia que o Ibovespa terminou praticamente estável: -0,08%. Vale dizer que foi um dia mais fraco para os negócios: a B3 movimentou R$ 17 bilhões, ante média de R$ 25 bi deste começo de ano. O que se sabe sobre a reoneração até o momento é o seguinte: os impostos sobre gasolina e etanol voltam a ser cobrados em 1º de março, desfazendo a medida eleitoreira de Bolsonaro, que quis baixar o preço dos combustíveis na bomba para tentar arrebanhar alguns votos. Ainda sob discussão estão as alíquotas. O que o Ministério da Fazenda afirmou é que o plano passa por cobrar menos do etanol e mais sob a gasolina. Taxar combustíveis é um jeito que governos têm de tentar desincentivar o uso de carros parti

Haddad faz a alegria da Faria Lima e Ibovespa sobe 1,62%

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Ministro da Fazenda disse que vai adiantar apresentação do novo arcabouço fiscal para março – além de adiar conversa sobre metas de inflação. Gestores de fundos defendem uma revisão para cima para aliviar a Selic. Por Júlia Moura REVISTA VC S/A Depois da turbulência causada pelas investidas de Lula contra o Banco Central, tudo que o mercado precisava era de um bom calmante. O acalanto veio com o passador extraoficial de panos quentes do governo, Fernando Haddad. O ministro da Fazenda adiantou de abril para março a apresentação do tão esperado substituto do teto de gastos e deixou para mais tarde a discussão sobre as metas de inflação. Era o que a Faria Lima precisava. O Ibovespa subiu 1,62%, enquanto os juros futuros cederam, dando uma acalmada nas taxas dos títulos IPCA+. O 2035, que amanheceu em 6,39% foi dormir a 6,30%. Outro atenuante na tensão entre o Lula e BC é que três nomes respeitados no mercado financeiro apoiaram publicamente a mudança na taxa de inflação buscada pelo Banco

Petróleo sobe com corte na produção russa. Bradesco desaba com balanço fraco.

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PETR4 segura o Ibovespa no positivo por um triz. Bradesco cai 8% após assumir que "concedeu mais crédito do que deveria". E Alpargatas leva uma chinelada de -18% após divulgar prejuízo. Por Alexandre Versignassi e Camila Barros Revista VC S/A Se você tem ETFs de Ibovespa, quem garantiu o seu dia hoje foi Putin. O ditador russo cumpriu sua ameaça de cortar a produção de petróleo de seu país. Isso fez o Brent subir 2,24%. A Petrobras, que responde por grossos 11,5% do Ibov neste momento, pegou carona no foguete e fechou em alta de 3%. Isso ajudou o Ibovespa a baixar as cortinas levemente no positivo – 0,07%, em linha com o S&P 500 (0,20%). Na semana, a queda do Ibov é de 0,41%. A grande questão com o petróleo, porém, é outra. Ele é um baita combustível para a inflação. A alta dele no início da invasão russa à Ucrânia colaborou para a alta global nos preços. Já a queda desde então, de US$ 128 para US$ 81 (-37%) até a última sexta, foi fundamental para a desaceleração nas al

Apple, Amazon e Alphabet decepcionam e contratam dia de amargura em Wall Street

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ABERTURA DE MERCADO Balanços do trio de big techs refletem a desaceleração econômica mundial e queda na demanda; ações das três amanhecem no vermelho. Por Bruno Carbinatto e Camila Barros REVISTA VC S/A Bom dia! Um dia após a Meta brilhar na bolsa , subindo 23% ontem, as big techs voltam a ser protagonistas das atenções em Wall Street. Dessa vez, porém, o cenário não é positivo. O trio de gigantes Apple, Amazon e Alphabet (do Google) divulgou seus balanços após o fechamento de ontem, e todos os três de alguma forma vieram com números considerados fracos, refletindo a desaceleração econômica global e queda na demanda no último trimestre de 2022. A Apple, por exemplo, registrou uma queda de 13% no lucro líquido e também sua primeira queda na receita desde 2019. A demanda mais fraca, que levou a uma queda nas vendas de iPhone e Macs, explica parte do problema; outro fator, segundo a própria empresa, foram as restrições pandêmicas na China, que paralisaram ou reduziram a capacidade de pr

Meta sobe 23% e faz um esquenta para resultados de Apple, Google e Amazon

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Ibovespa fica de fora da festa e escorrega com juros pesados e queda das commodities. VALE3 -4,78%; PETR4 -4,63%. E teve ainda a Oi e seu tombo de 30,5%. Por Tássia Kastner VC S/A A Meta ( M1TA34 ), a empresa de Mark Zuckerberg, virou o símbolo máximo da nova esperança que se disseminou em Wall Street. Desde que abandonou o nome Facebook pela marca que indicaria seu futuro, o metaverso, a companhia entrou em uma espiral de ruína. Do pico da ação, alcançado em setembro de 2021, até o fundo do poço de novembro de 2022, a baixa foi de 77%. Nesta quinta veio a redenção. As ações da companhia dispararam 23,28%, a maior alta diária em cerca de uma década, segundo o The Wall Street Journal. E ainda sedimentou um ganho de impressionantes 112% desde aquele buraco (pausa: antes de comemorar, vale lembrar que falta dobrar de preço de novo para que a ação volte ao recorde). De qualquer forma, esse foguetinho de 2023 transformou a companhia no símbolo da reabilitação do índice tech Nasdaq, que ag

Natura (NTCO3) brilha em dia de indecisão no Ibovespa – e de queda em Wall Street

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Os americanos estão apavorados com os balanços das gigantes tech programados para esta semana. E o mundo aguarda ansioso a super quarta, que terá o chá-revelação das taxas básicas de juros dos EUA, da UE e da Inglaterra (bem como da nossa Selic). Por Bruno Vaiano VC S/A Foi um dia de vaivém na B3. A curva do Ibovespa oscilou entre as regiões verde e vermelha do gráfico cerca de vinte vezes – o resultado lembrou uma pintura do Jackson Pollock –, e fechou o dia em ligeira queda de 0,04%, praticamente estável. Wall Street foi palco de um deslizamento mais decidido. Especialmente o índice Nasdaq, que concentra as techs e encerrou o pregão em -1,96% com medo dos balanços da Meta na quarta (1) e do trio Apple, Amazon, e Alphabet (Google) na quinta (2). As grandes empresas do setor demitiram cerca de 50 mil pessoas nos últimos 3 meses – até agora, só a Apple não entrou na onda do “compareça ao RH”. Crise tech à parte, investidores brasileiros e americanos aguardam as decisões de seus bancos

Lula cutuca BC e AMER3 dá adeus ao Ibovespa, que fecha em alta de 0,62% puxado por petróleo

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MERCADO FINANCEIRO Apesar de o presidente ter chamado a independência do Banco Central de "bobagem", as cotações do petróleo e do minério deram um gás em seus setores e remaram a B3 contra a maré do dia – em Nova York, os índices fecharam em baixa. Por Bruno Vaiano e Alexandre Versignassi Revista VC S/A Mais um dia normal deste janeiro: Americanas em leilão após uma queda brutal e a equipe de Lula correndo para acalmar a Faria Lima depois de o presidente desferir um cutucão nos investidores. De tão rotineiros, nenhum dos acontecimentos – nem com um empurrãozinho dos índices de Nova York, que fecharam em baixa – conseguiu destruir o bom-humor desta quinta: o índice-mor da B3 fechou em ligeira alta de 0,62%. Vamos como Jack, por partes. AMER3 na sarjeta dos tickers Hoje de manhã, às vésperas de pedir recuperação judicial , a varejista tinha apenas R$ 800 milhões em caixa – um furo do Valor confirmado pelo novo CEO da empresa, João Guerra. Ruim, mas no fundo desse poço, sempre t

Americanas (AMER3) tem só R$ 800 milhões em caixa. Pedido de RJ é iminente.

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MERCADO FINANCEIRO Valor some ante as dívidas de R$ 40 bilhões. No Ibovespa, previsão de juros americanos acima dos 5% freiam ganhos. Ainda assim, índice fecha em alta de 0,71%. Por Júlia Moura e Alexandre Versignassi Revista VC S/A O cerco está fechando para a Americanas. Hoje, a empresa sofreu uma derrota na Justiça e teve R$ 1,2 bilhão bloqueado a pedido de um dos seus credores, o BTG. O dinheiro está depositado no próprio BTG. Mais: de acordo com a coluna Pipeline, do Valor Econômico, a companhia tem apenas R$ 800 milhões disponíveis em caixa para serem utilizados imediatamente – e não os R$ 7,8 bilhões informados por Sergio Rial na semana passada. Sem injeção imediata de capital dos principais acionistas, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira da 3G Capital, o único remédio é a recuperação judicial. Assim, o pedido de RJ pode vir ainda hoje. A drástica mudança no caixa acontece porque os R$ 7,8 bilhões informados incluíam R$ 3 bilhões em antecipação de recebí