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Mostrando postagens com o rótulo CRISE ECONÔMICA

Crescimento econômico tímido expõe fragilidade do governo Bolsonaro

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Por IstoÉ Dinheiro | Carlos José Marques Manutenção do alto desemprego, indústria vivendo um dos mais sombrios períodos da história e PIB na casa de 1% escancaram decepção econômica Alan Santos/PR - 20.9.19 Crescimento econômico tímido e projeções desanimadoras  expõem fragilidade do governo Bolsonaro A crise econômica, para além das estatísticas, tem feições muito duras e visíveis nos rostos dos trabalhadores desempregados, dos empreendedores em dificuldades, dos investidores receosos. Nos últimos dias o governo quis comemorar alguns feitos, como o aumento da geração de vagas e até mesmo a perspectiva de um (tímido) crescimento do PIB. Leia também: Dólar inicia a semana em alta e Bolsa recua; saiba o que afeta o mercado O maior motivo dos festejos foi o surgimento de 121 mil postos de trabalho em agosto, no melhor resultado para esse mês em seis anos. Tomada em sua real dimensão, a notícia caiu como um pingo d’água no oceano de 12,8 milhões de desempregados

Corte na habitação popular deve levar à explosão de ocupações, diz Boulos

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Por Leonardo Sakamoto Ocupação em São Bernardo do Campo (SP), que chegou  a reunir mais de 8 mil famílias, e teve um desfecho  negociado entre o governo e o MTST.  Foto: GicaTV/MTST O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, criticou a declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes, de que o programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida” precisa ser reavaliado e disse que um corte no subsídio dos programas habitacionais das camadas mais pobres, em um contexto de aumento no desemprego e queda na renda, deve levar a uma explosão de ocupações. O ministro afirmou, após reunião com o presidente Jair Bolsonaro na qual discutiram medidas para o crescimento, que 70 mil casas do programa foram devolvidas e outras 60 mil não tiveram suas obras terminadas . “A faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, que envolve famílias com renda de até R$ 1800,00, e que conta com maior subsídio, não tem devolução de apartamentos, até porque há um fundo garan

Dez distorções sobre a Venezuela que se tornaram 'verdade absoluta'

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Guerra pela democracia ou pelo petróleo? 10 distorções impostas por analistas que nunca estiveram na Venezuela se tornaram 'base para opinião' Imagem: Andres Martinez Casares|Reuters Katu Arkonada*, Brasil de Fato Em 23 de Janeiro de 2019, a Venezuela entrou em uma nova fase de um golpe que se iniciou em 11 de abril de 2002, se intensificou em 2013 depois da morte do Comandante Chávez , e se recrudesceu com a violência opositora das “guarimbas” (manifestações terroristas da direita) em 2014 e 2017. A guerra híbrida que a Venezuela vive tem a desinformação e a manipulação midiática como uma de suas principais armas de combate. Lemos e escutamos mentiras que analistas que nunca estiveram na Venezuela repetem tantas vezes que se convertem em realidade para a opinião pública. 1. A Venezuela tem 2 presidentes Nada mais longe da realidade. A constituição Venezuelana estabelece em seu artigo 233 como falta absoluta de Presidente os casos de morte, renúncia, d

Sem dinheiro, prefeito antecipa o fim do ano na cidade

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Decreto da Prefeitura diz que em Boituva, SP, 2018 já 'chegou ao fim' na semana passada José Maria Tomazela TERRA Com obras paradas e sem dinheiro para pagar integralmente o 13.º salário dos funcionários, a prefeitura de Boituva, no interior de São Paulo, decidiu encerrar mais cedo o ano de 2018. Decreto do prefeito Fernando Lopes da Silva (PSDB) determinou que as secretarias municipais que já atingiram suas metas encerrassem suas atividades na última sexta-feira, dia 14. Apenas os serviços essenciais vão funcionar, mas com horários reduzidos, no restante do ano. As unidades de saúde, por exemplo, passam a atender das 7 às 15 horas, fechando ao menos duas horas mais cedo. Os departamentos de tributos, fiscalização e jurídico trabalham em regime de plantão de amanhã a 1.º de janeiro de 2019. De acordo com o decreto, a redução no atendimento público e no expediente dos funcionários visa a "racionalização de despesas e contingenciamento orçamentário", bem

Homens recebem salário 30% maior do que as mulheres no Brasil

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Estudo do IBGE mostra que os profissionais do sexo masculino recebem, em média, R$ 2.261 por mês, contra R$ 1.743 dos trabalhadores do sexo feminino Alexandre Garcia, do R7 Instrução é maior influência das mulheres no mercado/Pixabay A média salarial de R$ 2.261 paga aos profissionais do sexo masculino em 2017 foi 29,72% superior aos R$ 1.743 depositados mensalmente às mulheres, apontou um estudo divulgado nesta quarta-feira (5), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com a publicação, o cenário de crise econômica ajudou a levar mulheres ao mercado de trabalho. Ainda assim, elas têm uma taxa de participação de 52,7% no ambiente profissional, contra 72,5% dos homens. Carteira assinada rende salário 76% maior a trabalhador brasileiro A pesquisa indica ainda que nem mesmo a maior escolaridade das mulheres é “suficiente para levá-las à força de trabalho em proporção maior ou similar à dos homens”. No entanto, o nível de instrução a

Argentina afunda. Cadê as antas da mídia?

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Por Altamiro Borges O jornal espanhol El País informa neste sábado (5) que a economia da Argentina está afundando. O temor da burguesia é com uma nova explosão de descontentamento popular no país vizinho. Já a mídia brasileira, que festejou a derrota do candidato de Cristina Kirchner nas eleições presidenciais de 2015 e sempre bajulou o ricaço Mauricio Macri, evita dar maior destaque para o assunto. Diante do fiasco, o site de ultradireita Antagonista, editado por algumas antas do jornalismo nativo, agora tenta se distanciar do desastre, apresentando o presidente neoliberal como “socialdemocrata”. Risível! Patético!  Segundo relato do El País, “o governo argentino se empenha em transmitir tranquilidade, mas os antecedentes de uma das economias mais convulsionadas do mundo ocidental provocaram nervosismo dentro e fora do país. O dólar disparou e o governo decidiu usar artilharia pesada para lutar contra essa escalada. Pela terceira vez na mesma semana, o Banco Central aumen

Crise econômica, desemprego e preconceito aumentam o risco de suicídio, diz Ipea

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O suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos no mundo, segundo a OMS POR AGÊNCIA BRASIL (FOTO: AGÊNCIA O GLOBO) A cada 40 segundos, um suicídio ocorre no mundo. Ao todo, são 800 mil registros anuais, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Embora tenha forte componente individual, determinantes sociais - como questões econômicas - também têm influência em diversos casos investigados. Episódios de suicídio são registrados em todos os países, mas segundo dados da OMS, 75% dos episódios ocorreram em nações de baixa e média renda em 2012. Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) sobre austeridade e saúde diagnosticou, a partir da análise de diferentes estudos, que as crises econômicas e o consequente aumento do desemprego aumentam o risco de suicídio e de mortes decorrentes do abuso de álcool. Falta de esperança, dificuldades de se enquadrar no ambiente social e econômico são problemas apontados pel

Crise econômica diminui geração de lixo pela primeira vez em 13 anos

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Tiveram destinação inadequada, em 2016, 81 mil toneladas de lixo POR AGÊNCIA BRASIL LIXO NO RIO DE JANEIRO (FOTO: TOMAZ SILVA/ AGÊNCIA BRASIL) A geração de lixo no Brasil reduziu 2,04% em 2016 na comparação com 2015, segundo panorama divulgado hoje (31/08) pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). Foram gerados 78,3 milhões de toneladas de resíduos sólidos no ano passado. Carlos Silva Filho, presidente da Abrelpe, não atribuiu a redução do lixo à conscientização ambiental da população, mas à crise. “É a primeira vez que temos decréscimo de resíduos sólidos no Brasil desde 2003, fruto da crise econômica, que afetou diretamente o poder de compra da população e trouxe, como consequência, o menor descarte de resíduos sólidos.” Outro aspecto negativo atribuído à recessão econômica foi o aumento do uso de lixões, com 2.976 ainda presentes em todo o país. Tiveram destinação inadequada, em 2016, 81 mil toneladas de lixo. O u

A austeridade fiscal e a década da desgraça

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por Carlos Drummond   Carta Capital O dogma da supremacia de mercado criou um flagelo social, dívidas de 50 trihões de dólares e combustível para o golpe no Brasil Richard Drew/AP O colapso de Wall Street, dez anos atrás, quebrou empresas e multiplicou desempregados, no Brasil e no resto do mundo O aumento das metas de déficit fiscal anunciado pelo governo em 15 de agosto, de 139 bilhões para 159 bilhões de reais neste ano e de 129 bilhões para 159 bilhões em 2018, mostra o fracasso completo da austeridade radical imposta ao País dois anos e meio atrás. Quando o então ministro da Fazenda Joaquim Levy anunciou o pacote de cortes de gastos públicos, disse que o aperto duraria alguns meses e era essencial para a recuperação da economia.  Em 2014, o Produto Interno Bruto cresceu só 0,5%, mas a situação estava longe de ser desesperadora, como afirmavam oponentes do governo. Hoje, após a queda de 7,4% do PIB acumulada em 2015 e 2016, e diante da precariedade das

Recursos caem 44% e Forças Armadas preveem 'colapso'

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Operações como a do Rio podem ser afetadas - Crédito: Fabio Motta/Estadão Nos últimos cinco anos, os recursos das Forças Armadas foram reduzidos em 44,5%: só as verbas "discricionárias" caíram de R$ 17,5 bilhões para R$ 9,7 bilhões. Integrantes do Alto Comando de Exército, Marinha e Aeronáutica alertam para risco de "colapso" e dizem que só há dinheiro para cobrir gastos até o mês que vem. Além de cortes em despesas básicas, contratos de troca de armas estão congelados e cursos, suspensos. Na quarta-feira, unidade de Mato Grosso do Sul pediu ajuda para pagar luz. O Planejamento diz que se "esforça" para resolver os problemas. Em meio à grave crise econômica do País, com fábricas ociosas e demissões, a indústria automobilística está intensificando o processo de robotização. Grande parte dos robôs foi adquirida nos últimos quatro anos, período em que a produção de veículos caiu 32% e o total de funcionários baixou 21%, perdendo 30 mil vagas.

Governo planeja reduzir benefícios de servidores do Executivo

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O ministro Dyogo Oliveira, do Planejamento, em anúncio de novo corte no Orçamento.  Crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Do Estadão Após anunciar um corte de R$ 5,9 bilhões em gastos e reduzir à metade o orçamento do PAC para este ano, o governo federal coloca na mira os benefícios dos servidores públicos do Executivo. Complementos como auxílios-alimentação, pré-escola e transporte fazem com que salários ultrapassem o teto constitucional do funcionalismo, que é de R$ 33,7 mil, e custam R$ 3,8 bilhões por ano para o governo. Segundo uma fonte da equipe econômica, a ideia não é acabar com os auxílios, mas reduzir os valores. Na regra atual, se cumprir as regras, cada servidor tem direito a R$ 458 por mês de auxílio-alimentação, R$ 321 para ajudar a pagar pré-escola e R$ 204,19 de auxílio-transporte. A mudança afetaria só os servidores do Executivo. O Legislativo e o Judiciário gastam ainda mais com esse tipo de benefício, mas o Executivo não tem autonomi

Mesmo em crise, Rio, Minas Gerais, Goiás e Rio Grande do Sul têm contas aprovadas por TCEs

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Mesmo em situação de calamidade financeira, estados tiveram contas aprovadas por tribunais de contas estaduais. Cortes são responsáveis por zelar pelo bom uso do dinheiro público, mas estão recheadas de indicações políticas. As informações são do jornal O Globo POR CONGRESSO EM FOCO Tomaz Silva/ Agência Brasil  Trabalhadores protestam contra pacote de ajuste fiscal enviado pelo governo à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro  Na máquina pública estadual, os tribunais de contas são responsáveis por zelarem pelo bom uso do dinheiro público e darem aval para a gestão financeira dos governantes. Em 2015, porém, estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás estiveram em situação de calamidade financeira, com dificuldade até mesmo para pagar salário dos funcionários. Ainda assim, tiveram as contas aprovadas pelos tribunais de contas estaduais. Segundo o jornal O Globo, a falta de uma atuação mais rigorosa na fiscalização da administração orçamentár

Raquel: 'nosso compromisso é com as próximas gerações'

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Tucana participou do Encontro Nacional de Prefeitos eleitos do PSDB, em Brasília Do Blog da Folha A prefeita eleita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), participou do Encontro Nacional de Prefeitos Eleitos pelo PSDB, em Brasília. Ela falou em nome das 80 mulheres que o partido conseguiu eleger em 2016. Raquel registrou que o programa de governo que implementará em Caruaru, a partir de janeiro, é fruto de um amplo debate com a população.  “Nesse momento de grande crise política e econômica, tivemos a coragem de falar com o povo com muita transparência e verdade para saber como podemos melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”, lembrou.  De acordo com a tucana, seu compromisso firmado em campanha, não é com as eleições, mas com as próximas gerações. “Vivemos no Nordeste brasileiro, uma região de gente empreendedora, ousada e corajosa. Numa região do pior balanço hídrico do país, onde há mais gente e menos água, e não contamos, de fato, com políticas de desenvolvimento. P

Abalado pelo caso Geddel, Temer reúne líderes do Senado em busca da aprovação do teto de gastos

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Sentindo a saída do amigo e agora ex-ministro Geddel Vieira Lima, presidente decidiu que ele próprio partirá para a articulação política nos próximos dias. Crise ameaça atrapalhar aprovação da proposta, considerada essencial para os planos do governo POR CONGRESSO EM FOCO Black friday: Temer recebeu o apoio de tucanos como Aécio Neves (no canto, à direita) no Palácio da Alvorada O presidente Michel Temer tenta conter a crise gerada depois de ter perdido no governo o agora ex-ministro Geddel Vieira Lima, alvejado por denúncias de corrupção pelo também ex-ministro Marcelo Calero (Cultura). Preocupado com a pauta do ajuste fiscal, o peemedebista convocou reunião com líderes de bancada no Senado com o objetivo de acertar os ponteiros para a votação da proposta de emenda à Constituição (no Senado, PEC 55/2016) que limita por 20 anos os gastos públicos da União. Embora o compromisso não conste da agenda presidencial, o encontro foi marcada para esta segunda-feira (28), e deve se