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Bolsonaro ataca a imprensa: “Está acabando. Só abobrinha!”

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Presidente afirmou que pode influenciar para que Petrobras não publique balancetes em veículos de grande circulação JP RODRIGUES / METRÓPOLES LUCIANA LIMA luciana.lima@metropoles.com Metrópoles O presidente Jair Bolsonaro (PSL) se mostrou irritado com a imprensa nesta quinta-feira (22/08/2019) e, em café da manhã com representantes de empresas de rádios de Santa Catarina, criticou veículos de comunicação nacionais e disse haver uma briga com a “mídia tradicional”. Na opinião do presidente, os veículos deturpam suas falas. “Há uma briga também com a mídia tradicional, com a grande mídia, na questão de deturpar. Ontem eu tive saco de ouvir um pouco a GloboNews, falando sobre queimada na Amazônia. Duas senhoras ali que pelo amor de Deus, só falam abobrinha o tempo todo. Entendem de tudo, tudo. Lula e Dilma não tinham defeito nenhum, zero defeito. É lógico, estava lá dinheirinho na conta [inaudível] do governo”, criticou Bolsonaro. Influência O presidente, que

Incêndios na Amazônia clareiam até o céu noturno

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Queimadas já aumentaram 83% neste ano na comparação com o mesmo período de 2018, de acordo com o Inpe por  Reuters Amazônia é a maior floresta tropical do mundo Ueslei Marcelino/ Reuters - 17.08.2019 Não há luzes à vista, mas o céu noturno tem um brilho amarelo tênue, porque a Amazônia está em chamas . O cheiro é de churrasco, de brasas de madeira queimando. Durante o dia, o sol, normalmente tão intenso nestas partes, é ofuscado pela fumaça cinza densa. Nos últimos sete dias, a Reuters percorreu diversas vezes um trecho de 30 quilômetros de Humaitá a Labrea, ao longo da Rodovia Transamazônica, e viu um incêndio abrir caminho pela floresta. Inicialmente, na quarta-feira da semana passada, o incêndio arrasador estava a alguns metros da rodovia, e suas chamas amarelas devoravam árvores e iluminavam o céu. Ao chegar o final de semana, o incêndio havia recuado, mas ainda emitia um brilho laranja. O incêndio é só um dos milhares que dizimam atualmente a Amazô

Desmatamento na Amazônia é 'perda irreparável', diz especialista em recuperação ambiental

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Jerônimo Sansevero diz que, na melhor das hipóteses, área desmatada levaria 20 anos para se recuperar. Laís Alegretti - @laisalegretti - Da BBC News Brasil em Londres É possível recuperar áreas desmatadas da Amazônia? Imagem da Nasa mostra vários incêndios nos estados de Rondônia,  Amazonas, Pará e Mato Grosso em agosto de 2019 Foto: AFP/Getty Images / BBC News Brasil Na hipótese mais otimista, sim, mas seriam necessários, no mínimo 20 anos. No pior - e mais comum - dos cenários, no entanto, a floresta destruída nunca voltará a ser o que era antes, segundo Jerônimo Sansevero, professor do Departamento de Ciências Ambientais do Instituto de Florestas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). "Estamos tendo uma perda irreparável. Nunca tivemos uma perda tão alta nas últimas três décadas", afirmou. A Amazônia brasileira perdeu mais de uma Alemanha em área de floresta entre 2000 e 2017. São cerca de 400 mil km² a menos de área verde,

MAIS GRAVE QUE PEDALADAS FISCAIS

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O dia virou noite em São Paulo - 19/08/19. Por Dafne Ramos e Pedro Breier O Cafezinho Por volta das 15h da tarde da última segunda-feira, dia 19 de agosto, o céu cinza e nublado de São Paulo parecia indicar que uma forte chuva estava prestes a cair. Perto das 16h, uma nuvem escura gigante substituiu o cinza e fechou completamente o céu da cidade mais populosa do país. As luzes dos carros e dos postes foram acesas. A tarde de repente transformou-se em noite. Mas a chuva limitou-se a poucas gotas que não condiziam com aquela nuvem amazônica. Não fosse a inusitada escuridão em pleno dia na cidade de São Paulo, a absoluta maioria das pessoas nem ficaria sabendo que em Rondônia há um incêndio florestal de proporções catastróficas acontecendo há 16 dias. As suas cinzas viajaram pelo céu por mais de 2.000 km, nos dando praticamente um alerta do apocalipse. Mas quase ninguém está noticiando devidamente. Ontem (20) no jornal SPTV, da Rede Globo, ao comentarem sobre o ac

Cientistas e ambientalistas reagem à exoneração do diretor do Inpe

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Caso repercutiu inclusive na comunidade científica internacional; pesquisador americano que trabalha com sensoriamento remoto disse que os dados do Inpe são precisos e altamente confiáveis sobre as  tendências de perda da floresta Giovana Girardi Estadão Ricardo Galvão foi exonerado do cargo após duas semanas de embate  do governo contra os dados de desmatamento do Inpe.  Crédito: WERTHER SANTANA/ESTADÃO A exoneração de Ricardo Galvão da diretoria do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ( Inpe ) decidida na manhã desta sexta-feira, 2, após ele se reunir com o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes , mobilizou uma série de críticas da comunidade acadêmica brasileira e internacional e também de ambientalistas à posição do governo brasileiro, que vem questionando os dados da instituição sobre desmatamento da Amazônia . “O Galvão é um cientista reconhecido internacionalmente por sua competência, sua seriedade e sua idoneidade. Ele demonstrou no Pa

Presidente do Inpe será exonerado após polêmica sobre dados de desmatamento

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Segundo Ricardo Galvão, a situação ficou insustentável após Bolsonaro ter dito que os dados do Inpe sobre desmatamento da Amazônia eram mentirosos Por Da redação, com agências Ricardo Galvão: presidente do Inpe será exonerado  (YouTube/Reprodução) Brasília — O presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ( Inpe ), Ricardo Galvão, será exonerado do cargo após a polêmica em torno de dados de desmatamento da Amazônia , informou o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. O próprio Galvão comentou a decisão a jornalistas, afirmando que a situação ficou insustentável por conta de sua declarações quando o presidente Jair Bolsonaro disse que os dados do Inpe sobre desmatamento da Amazônia eram mentirosos. “Eu tinha uma preocupação muito grande que isso ia respingar no Inpe. Isso não vai acontecer. O ministro (Marcos Pontes), inclusive, nós discutimos em detalhe como vai ser a continuação da administração do Inpe, agora é claro, diante do

Planalto vê Igreja Católica como potencial opositora

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O alerta está aceso para o próximo sínodo da Igreja Católica. Vaticano vai discutir a situação da Amazônia e tratar de temas considerados pelo governo brasileiro como uma "agenda da esquerda" AE Agência Estado Sínodo sobre os Jovens, em 2018: evento reúne bispos de todo  o mundo para discutir assuntos relacionados à fé ou à ação pastoral (foto: AFP / Tiziana FABI) O Palácio do Planalto quer conter o que considera um avanço da Igreja Católica na liderança da oposição ao governo Jair Bolsonaro, no vácuo da derrota e perda de protagonismo dos partidos de esquerda. Na avaliação da equipe do presidente, a Igreja é uma tradicional aliada do PT e está se articulando para influenciar debates antes protagonizados pelo partido no interior do País e nas periferias. O alerta ao governo veio de informes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e dos comandos militares. Os informes relatam recentes encontros de cardeais brasileiros com o papa Francisco, no Vatica