Reforma tributária, bolsas nas máximas e retomada industrial chinesa: 3 assuntos que movem o mercado

Ibovespa fechou o último pregão em nível recorde, acima de 130 mil pontos; hoje, investidores voltam as atenções para a Câmara

Arthur Lira, presidente da Câmara: (Marina Ramos/Agência Câmara)

Exame

Os sinais mais brandos emitidos pelo Federal Reserve (Fed) seguem contribuindo com o bom humor do mercado internacional nesta sexta-feira, 15, conforme investidores precificam um cenário de juros mais baixos para os próximos anos. Na quarta-feira, 13, o presidente do Fed, Jerome Powell, surpreendeu ao admitir que seu comitê de política monetária, o Fomc, já vem debatendo a possibilidade de queda de juros.

Bolsas nas máximas

A fala, que colocou de vez em pauta o debate sobre quando e o quanto irá cair a taxa de juro americana, provocou um novo rali nos mercados globais. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones, o mais tradicional do mercado americano, fechou no maior patamar de sua em 37.248,35 pontos. O feito também foi repetido pelo principal índice da B3, o Ibovespa, que subiu 1% e fechou em alta de 130.842,09 pontos, também embalado pelas sinalizações de que o Banco Central irá manter o ritmo de corte de juros nas próximas decisões. Na quarta, a Selic caiu de 12,25% para 17,75%.

Reforma tributária

Apesar do otimismo com as quedas de juros, a sustentabilidade fiscal do Brasil segue como ponto de risco para o mercado doméstico. Nesta sexta, as atenções de investidores locais deverão estar centradas na reforma tributária, que segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, será votada hoje. O texto foi aprovado pelo Senado e voltou para a Câmara após ter sofrido mudanças. Novas alterações ainda são debatidas na Câmara. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vê possibilidade de o texto ser promulgado apenas com os interesses em comum entre Câmara e Senado.

Veja também
China tem maior crescimento industrial em 2 anos

A China apresentou 6,6% de crescimento anual em sua produção industrial em novembro. A alta, que ficou acima da expectativa de um aumento de 5,5%, foi a maior já registrada pelo país em 2 anos. As vendas do varejo também tiveram um crescimento expressivo, de 7,6% para 10,1%. Mas ficou abaixo do consenso de 12,1%.

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