Teresa Duere defende que sua vaga do TCE-PE seja ocupada por uma mulher


A conselheira do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE), Teresa Duere, concedeu uma entrevista exclusiva à coluna do Blog do Alberes Xavier, na qual abordou diversos temas importantes para a gestão pública do estado. Um dos principais assuntos discutidos foi a eleição para o Tribunal de Contas, que vai definir quem ocupará a vaga deixada por Teresa, que se aposentará em julho de 2023.

Teresa defendeu que a vaga seja ocupada por uma mulher, ressaltando o protagonismo feminino na gestão pública e a importância de se ter mais mulheres em cargos de poder. Ela destacou a necessidade de se ter uma representatividade maior das mulheres nas instituições públicas, para que haja uma visão mais ampla e diversa dos problemas enfrentados pela sociedade.

“Eu espero que a minha vaga, sendo eu a única mulher há 20 anos aqui, tenha a compreensão da Assembleia Legislativa e o gênero da mulher seja reconhecido como um trabalho competente, principalmente se tiver um perfil qualificado para esse cargo”, disse.

Além disso, a conselheira também falou sobre o início da gestão da governadora Raquel Lyra (PSDB), enfatizando a importância da transparência e da ética na gestão pública. Ela afirmou que a governadora tem se mostrado comprometida com esses valores e que isso é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. “Sou uma pessoa que torço muito pelo sucesso da governadora Raquel Lyra. Conheço, sei que é uma mulher determinada, de fibra e honesta, mas que tem enfrentado muitas dificuldades. Nós mulheres sabemos que não é fácil ocupar e desbravar determinados locais, mas também não é impossível”, afirmou Teresa.

Ao falar sobre a sua sucessão, ela destacou o fato de que os principais postulantes são políticos jovens. Pelo fato do cargo ser vitalício, a conselheira disse existirem conflitos de interesse na Assembleia Legislativa (Alepe). Atualmente as vagas são divididas da seguinte forma: quatro vagas para escolha da Alepe, uma vaga selecionada pelo governador, pelo Ministério Público e pela auditoria do Tribunal cada.

“Há conflitos de interesses na Assembleia, pois esse é um cargo vitalício. Esses meninos são jovens, então vão ter uma vida toda aqui dentro… Todos os nomes que chegam a mim são de pessoas jovens, que terão muito para contribuir”, ponderou.

A entrevista com Teresa Duere trouxe à tona temas importantes para a gestão pública de Pernambuco, como a representatividade feminina, a transparência e a ética na gestão, além de destacar a importância da eleição para o Tribunal de Contas e a necessidade de se escolher uma pessoa competente e comprometida com o bem público para ocupar a vaga deixada por ela.

Ao ser perguntada sobre o que pretende fazer depois que se aposentar Teresa disse: “Estou finalizando meu tempo no Tribunal de contas. Foram mais de 20 anos aqui e, agora, cumprindo a Constituição, vou deixar o cargo em julho. Tenham certeza de que eu irei para outros desafios, pois, não consigo ficar parada enquanto Pernambuco grita”.

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