O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ontem que a recepção do novo arcabouço fiscal pelos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi muito boa. “Acho que a recepção, tanto dos líderes quanto dos presidentes, foi muito boa, assim como foi dos ministros na sexta-feira, que conheceram o arcabouço na reunião com o presidente. Nós estamos confiantes que estamos indo para a fase final”, afirmou. Segundo Haddad, faltam apenas detalhes para a proposta ser apresentada ao público. (g1) Às vésperas da reunião de amanhã do Comitê de Política Monetária, o atual patamar da taxa básica de juros, em 13,75% ao ano, foi alvo de críticas em seminário realizado pelo BNDES, no Rio. “Não há nada pior para o fiscal do que isso, porque metade de dívida é (indexada à) Selic. Acreditamos no bom senso, de que vamos ter aí uma redução na taxa de juros”, afirmou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin. “É chocante a (taxa de juros) de vocês. Os números de 13,75% ao ano, ou de 8% de taxa real, são do tipo de taxa de juro que vai matar qualquer economia. Na verdade, o impressionante no Brasil é que o país sobreviveu ao que seria de fato uma pena de morte”, disse o Nobel de Economia Joseph Stiglitz. “Se não baixarmos os juros, não vai adiantar fazer política industrial”, acrescentou o presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva. (Estadão e Globo) Enquanto isso... O presidente Lula disse que é preciso “arejar” a cabeça e que os cursos de economia deveriam mudar e diferenciar custo, gasto e investimento. A afirmação foi feita durante o relançamento do programa Mais Médicos. Lula afirmou que, toda vez que discute avanço social, alguém da área da economia aparece para dizer que é gasto. (Folha) Já os juros para os aposentados do INSS vão subir. Após a pressão dos bancos, que suspenderam na semana passada o consignado para esse público, o governo decidiu elevar a taxa. O novo percentual, que tinha baixado de 2,14% para 1,7%, ainda não foi definido. (UOL) Meio em vídeo. Sequer apresentado, o plano fiscal de Haddad já corre risco de ser alterado por parlamentares. No #MesaDoMeio de hoje Pedro Doria, Mariliz Pereira Jorge e Christian Lynch debatem o novo arcabouço fiscal. Discutem também a onda de violência no Rio Grande do Norte, as denúncias sobre o uso de mulheres para tornar alunos “pegadores”, além do medo de quase metade dos brasileiros de uma suposta ameaça comunista. Depois, os três seguem em um papo mais reservado para assinantes. Quer acompanhar? Assine! (YouTube) Nove senadores — oito da base governista e um da oposição — retiraram suas assinaturas da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os atos de 8 de janeiro. Apenas 15 ratificaram o posicionamento. Com isso, a autora do requerimento, Soraya Thronicke (União-MS), não consegue chegar ao mínimo de 27 adesões. Mas o governo, que se opõe à realização da CPI, terá de lidar com a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que tem a adesão de 193 deputados e 37 senadores, cumprindo as exigências de um terço da Câmara (181) e do Senado (27). (Estadão) A Procuradoria-Geral da República denunciou ontem ao Supremo Tribunal Federal mais 150 acusados de participar do 8 de janeiro. A nova denúncia envolve 16 acusados de atuarem como executores e 134 identificados como incitadores dos crimes. Até o momento, 1.187 pessoas foram denunciadas. (Agência Brasil) Em novo episódio de violência, um defensor do ex-presidente Bolsonaro foi morto a tiros por um apoiador de Lula após divergências políticas em Jaciara, a 144 km de Cuiabá. Edno de Abadia Borges, e a vítima, Valter Fernando da Silva, de 36 anos, estavam em um bar bebendo e iniciaram uma discussão. O suspeito do crime está sendo procurado pela polícia. (Folha) Meio em vídeo. Pesquisa mostra que meio Brasil tem medo de o país virar comunista. Já o líder do União Brasil fala às claras, pela primeira vez, que, se não liberar o dinheiro do Orçamento secreto, o governo não aprova nada na Câmara. Pedro Doria analisa esse cenário, nada fácil, no Ponto de Partida. (YouTube) O ministro da Justiça Flávio Dino encaminhou ontem queixa-crime ao ministro Alexandre de Moraes contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), além dos deputados Carlos Jordy, Paulo Bilynsky, Otoni Junior, Gilberto Silva e do senador Marcos do Val. Dino acusa os congressistas de divulgarem fake news sobre sua visita ao Complexo da Maré, no Rio, acusando-o de “envolvimento com o crime organizado”. (Globo) O doleiro Alberto Youssef, um dos pivôs da Operação Lava Jato, foi preso novamente ontem pela Polícia Federal. A prisão foi ordenada pelo juiz Eduardo Fernando Appio, que assumiu a 13ª Vara Federal em Curitiba em fevereiro, e tem como base uma representação para fins penais da Receita Federal por não devolução de todos os valores desviados. (Globo) O presidente chinês, Xi Jinping, iniciou ontem uma visita de três dias a Moscou, a primeira desde que o presidente russo, Vladimir Putin, invadiu a Ucrânia. “É verdade que nossos países compartilham de objetivos similares. Temos feito esforços para a prosperidade de nossos países, podemos cooperar e trabalhar juntos para alcançar nossos objetivos”, disse Xi. Pouco depois, o coordenador de comunicação do Conselho de Segurança Nacional americano, John Kirby, disse que os Estados Unidos temem que Xi reitere os pedidos de cessar-fogo, beneficiando a Rússia ao permitir que as forças do país permaneçam no território ucraniano. (CNN) Já a França aprovou ontem a impopular reforma da Previdência, promovida pelo presidente Emmanuel Macron. A aprovação ocorreu horas depois de os deputados rejeitarem a segunda moção de censura apresentada contra o governo em resposta à adoção da reforma por decreto. Mais uma vez, os franceses foram às ruas para protestar contra as novas regras e pela forma como as mudanças foram aprovadas. (g1 e Le monde) |
Comentários
Postar um comentário