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Segue à Câmara política de desenvolvimento sustentável da Caatinga

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Da Agência Senado Jean Paul Prates foi o relator do PLS 222/2016, voltado à proteção do bioma da Caatinga, o maior da Região Nordeste Geraldo Magela/Agência Senado Proposições legislativas PLS 222/2016 A Comissão de Meio Ambiente (CMA) aprovou nesta quarta-feira (7) projeto que objetiva preservar o meio ambiente, erradicar a pobreza e reduzir as desigualdades sociais no território ocupado pela Caatinga. O PLS 222/2016 , do então senador Garibaldi Alves Filho (RN), propõe a criação de uma política de desenvolvimento sustentável para essa região. O projeto foi relatado na CMA pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN) e deve seguir para a Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para votação em Plenário. O texto foi aprovado em junho de 2017 pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e foi tema de dois debates no Senado, em que os participantes trataram da comprovação da potencialidade do uso de vegetais da Caatinga como umbu, cambuí e licuri nas indústrias farmacêutica e alimentíc

Salles deixa rastro de “boiada”, acusações e desmatamento recorde

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Por Congresso Em Foco   Salles deixa o Ministério do Meio Ambiente pelas portas dos fundos Lula Marques Acabou, nessa quarta-feira (23), a passagem de 904 dias de Ricardo Salles pelo Ministério do Meio Ambiente. Acuado por investigações de crimes ambientais e pela condução da política ambiental no governo de Jair Bolsonaro , Salles entregou seu cargo ao presidente, que escolheu um nome ligado aos ruralistas para seu lugar. A saída de Salles foi comemorada por indígenas, parlamentares e figuras políticas de diversos espectros do país. Seu pedido de demissão encerra uma das gestões mais controversas de um ministro do Meio Ambiente. Salles atuou contra o que deveria ser prioridade da própria pasta. Abaixo, lembramos alguns desses momentos: A boiada Ricardo Salles era secretário do Meio Ambiente em São Paulo, antes de se candidatar, sem sucesso, ao cargo de deputado federal pelo Novo, cujo candidato ao Planalto era João Amôedo. Ligado a movimentos que haviam pedido o impeachment da ex-p

Cacique Raoni ironiza: “Onde está o amigo de Bolsonaro, o Queiroz?”

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Em Altamira, no Pará, um dos maiores líderes indígenas do mundo responde às críticas do presidente com cobrança e faz apelo: "É a floresta que segura o mundo. Se acabarem com tudo, não é só índio que vai sofrer" O cacique Raoni, durante a entrevista, em Altamira (PA). LILO CLARETO/ISA JOANA OLIVEIRA Altamira (Pará)  El País O cacique kayapó Raoni Metuktire só fala em paz. Em Altamira, onde participa do encontro Amazônia Centro do Mundo —que reúne povos da floresta (indígenas, quilombolas e ribeirinhos), cientistas e ativistas—, um dos maiores líderes indígenas do mundo repete a mensagem que espalha há mais de cinco décadas: "Minha luta é para proteger a floresta, para que todos possamos viver em paz". Não à toa, em setembro, Raoni entrou na lista de indicados para concorrer ao Nobel da Paz e outras lideranças indígenas de todo o país iniciaram a campanha para que ele levasse o prêmio ( que acabou indo para Abiy Ahmed, primeiro-ministro da Etió

Desmatamento na Amazônia é 'perda irreparável', diz especialista em recuperação ambiental

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Jerônimo Sansevero diz que, na melhor das hipóteses, área desmatada levaria 20 anos para se recuperar. Laís Alegretti - @laisalegretti - Da BBC News Brasil em Londres É possível recuperar áreas desmatadas da Amazônia? Imagem da Nasa mostra vários incêndios nos estados de Rondônia,  Amazonas, Pará e Mato Grosso em agosto de 2019 Foto: AFP/Getty Images / BBC News Brasil Na hipótese mais otimista, sim, mas seriam necessários, no mínimo 20 anos. No pior - e mais comum - dos cenários, no entanto, a floresta destruída nunca voltará a ser o que era antes, segundo Jerônimo Sansevero, professor do Departamento de Ciências Ambientais do Instituto de Florestas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). "Estamos tendo uma perda irreparável. Nunca tivemos uma perda tão alta nas últimas três décadas", afirmou. A Amazônia brasileira perdeu mais de uma Alemanha em área de floresta entre 2000 e 2017. São cerca de 400 mil km² a menos de área verde,

MAIS GRAVE QUE PEDALADAS FISCAIS

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O dia virou noite em São Paulo - 19/08/19. Por Dafne Ramos e Pedro Breier O Cafezinho Por volta das 15h da tarde da última segunda-feira, dia 19 de agosto, o céu cinza e nublado de São Paulo parecia indicar que uma forte chuva estava prestes a cair. Perto das 16h, uma nuvem escura gigante substituiu o cinza e fechou completamente o céu da cidade mais populosa do país. As luzes dos carros e dos postes foram acesas. A tarde de repente transformou-se em noite. Mas a chuva limitou-se a poucas gotas que não condiziam com aquela nuvem amazônica. Não fosse a inusitada escuridão em pleno dia na cidade de São Paulo, a absoluta maioria das pessoas nem ficaria sabendo que em Rondônia há um incêndio florestal de proporções catastróficas acontecendo há 16 dias. As suas cinzas viajaram pelo céu por mais de 2.000 km, nos dando praticamente um alerta do apocalipse. Mas quase ninguém está noticiando devidamente. Ontem (20) no jornal SPTV, da Rede Globo, ao comentarem sobre o ac

Cientistas e ambientalistas reagem à exoneração do diretor do Inpe

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Caso repercutiu inclusive na comunidade científica internacional; pesquisador americano que trabalha com sensoriamento remoto disse que os dados do Inpe são precisos e altamente confiáveis sobre as  tendências de perda da floresta Giovana Girardi Estadão Ricardo Galvão foi exonerado do cargo após duas semanas de embate  do governo contra os dados de desmatamento do Inpe.  Crédito: WERTHER SANTANA/ESTADÃO A exoneração de Ricardo Galvão da diretoria do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ( Inpe ) decidida na manhã desta sexta-feira, 2, após ele se reunir com o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes , mobilizou uma série de críticas da comunidade acadêmica brasileira e internacional e também de ambientalistas à posição do governo brasileiro, que vem questionando os dados da instituição sobre desmatamento da Amazônia . “O Galvão é um cientista reconhecido internacionalmente por sua competência, sua seriedade e sua idoneidade. Ele demonstrou no Pa

Presidente do Inpe será exonerado após polêmica sobre dados de desmatamento

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Segundo Ricardo Galvão, a situação ficou insustentável após Bolsonaro ter dito que os dados do Inpe sobre desmatamento da Amazônia eram mentirosos Por Da redação, com agências Ricardo Galvão: presidente do Inpe será exonerado  (YouTube/Reprodução) Brasília — O presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ( Inpe ), Ricardo Galvão, será exonerado do cargo após a polêmica em torno de dados de desmatamento da Amazônia , informou o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. O próprio Galvão comentou a decisão a jornalistas, afirmando que a situação ficou insustentável por conta de sua declarações quando o presidente Jair Bolsonaro disse que os dados do Inpe sobre desmatamento da Amazônia eram mentirosos. “Eu tinha uma preocupação muito grande que isso ia respingar no Inpe. Isso não vai acontecer. O ministro (Marcos Pontes), inclusive, nós discutimos em detalhe como vai ser a continuação da administração do Inpe, agora é claro, diante do