MEC muda de novo e evangélica deve ser a número 2
Por Renata Cafardo Estadão A disputa entre grupos rivais dentro do Ministério da Educação (MEC) levou a mais uma mudança. Iolene Lima, diretora de uma escola batista evangélica em São José dos Campos, deve ser a nova secretária-executiva da pasta, cargo considerado como o número 2. Até agora, ela ocupa o cargo de diretora de formação do MEC. Luiz Antonio Tozi, que estava na posto, foi demitido na terça-feira, a pedido do presidente Jair Bolsonaro. No mesmo dia, o ministro Ricardo Vélez Rodríguez anunciou que Rubens Barreto da Silva seria o secretário-executivo. Mas pressões internas não o deixaram sequer assumir o cargo. Silva é amigo de Tozi e trabalhava com ele no Centro Paula Souza em São Paulo. Iolene também foi indicada por Tozi, mas tem um perfil que agrada ao grupo mais conservador. Ela dirigia o Colégio Inspire, que em seu site diz que “apresenta todos os conteúdos curriculares dentro da cosmovisão bíblica”. Entre os objetivos da escola está a “formação integr