De olho nas eleições, governadores que eram aliados se afastam de Bolsonaro
Com as eleições municipais deste ano e o jogo político para 2022 tomando forma, a relação de Bolsonaro com governadores e prefeitos tende a se desgastar mais. A ambição pela cadeira presidencial já provocou o afastamento de Witzel e Doria, ex-aliados do chefe do Planalto AA Alessandra Azevedo IS Ingrid Soares Correio Braziliense O chefe do Planalto acusa Witzel de ter usado a popularidade da família Bolsonaro para se eleger e depois ter se tornado um desafeto do governo (foto: Mauro Pimentel/AFP - 8/5/19 ) Com a proximidade das eleições municipais, em outubro, e o jogo político se desenhando para 2022, a relação do presidente Jair Bolsonaro com governadores e prefeitos pode sofrer desgastes ainda maiores dos que os vistos em 2019, dizem especialistas. A tendência, na visão deles, é o aprofundamento de desavenças que ainda não foram resolvidas, como as corriqueiras brigas com chefes de Executivos do Nordeste e o afastamento de nomes que, até pouco tempo, eram a