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Mostrando postagens com o rótulo Carta Capital

A Câmara articula uma mudança de regras para tirar do cargo o chefe das investigações da Operação Lava-Jato

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Depois da PEC da Bengala, um golpe contra Janot? Luis Macedo / Câmara dos Deputados Aliados: Paulinho da Força e Eduardo Cunha em 8 de abril, durante votação do PL 433, o da terceirização Depois de aprovar a PEC da Bengala , que estendeu os mandatos de cinco ministros do Supremo Tribunal Federal e tirou da atual presidenta da República a prerrogativa de indicar seus substitutos, o Congresso planeja alterar as regras do jogo com a bola rolando mais uma vez. Esta sendo gestada na Câmara uma emenda constitucional que impede a recondução ao cargo do procurador-geral da República e que afetaria o atual ocupante do cargo, Rodrigo Janot . A ofensiva contra Janot é capitaneada pelo deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força. O parlamentar começou a coletar assinaturas para incluir a emenda sobre o procurador em uma Proposta de Emenda Constitucional que fixa mandatos dos ministros do STF. "A recondução de um procurador-geral já viciado não é boa para o Min

Brasil vive dia de protestos massivos contra Dilma

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PM estimou 1,4 milhão de manifestantes em mais de 70 cidades brasileiras, mas número de manifestantes em São Paulo pode ter sido sobrevalorizado. Governo promete pacote anticorrupção por Miguel Martins   Carta Capital Paulo Pinto/ Fotos Públicas O Data-folha estimou um público de 210 mil na avenida Paulista, inferior ao da Diretas-Já, que reuniu cerca de 400 mil na Praça da Sé em 1984 Apesar da grande divergência nas estimativas, o Brasil viveu um dia de protestos massivos . Segundo a Polícia Militar, os atos contra o governo de Dilma Rousseff (PT) e a corrupção reuniram 1,4 milhão de pessoas em 16 estados e o Distrito Federal. Somente em São Paulo, a PM estimou um público de 1 milhão às 15h40. Os números das autoridades podem estar sobrevalorizados. O Data-folha estimou um público de 210 mil na avenida Paulista, que seria o maior na cidade desde o das Diretas-Já, quando cerca de 400 mil se reuniram na Praça da Sé em 1984. Em resposta às manifestações, o governo feder

Manifesto sobre a esquerda-caviar

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Quando alguém te chama assim, esta pessoa está amedrontada, mas também revoltada pelo sentimento de uma suposta traição de classe por Rosana Pinheiro-Machado   http://www.cartacapital.com.br/ Não, eu não vim aqui defender as ovas de peixes. Isso seria tão ridículo como insultuoso. Mas sim, eu vim aqui reivindicar a abundância, a distribuição de renda e o direito ao prazer. O termo “esquerda caviar”, ao tentar associar a esquerda ao voto de pobreza, não é apenas intelectualmente falho, como também é moralmente desonesto. A expressão procura vender a ideia de que a esquerda deveria ser paupérrima, uma vez que defende um regime igualmente paupérrimo. Dupla mentira. Para quem orquestra essa ideia, o objetivo é requentar velhas mitologias que procuram espalhar o medo, conter a identificação com o socialismo e deslegitimar seus integrantes por meio da acusação de um comportamento contraditório. Quando alguém te chama de esquerda-caviar, esta pessoa está amedrontada, mas t

MP pede devolução de R$ 418 milhões de empresas do cartel de trens em SP

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Da Carta Capital Entre as empresas acusadas estão Siemens, Alstom, CAF e Bombardier Edson Lopes Jr. / A2 Forografia A CPTM ainda não se pronunciou sobre a nova ação do MPLeia também O Ministério Público paulista ajuizou, na quinta-feira 4, uma ação civil pública contra 11 empresas envolvidas no cartel dos trens de São Paulo. O documento pede a anulação de contratos celebrados com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, entre 2001 e 2002, e o ressarcimento de 418,3 milhões de reais aos cofres públicos. O valor, não corrigido, engloba "a devolução integral de todos os valores recebidos por força dos contratos", além de uma multa de 112,4 milhões de reais aplicada às multinacionais a título de danos morais à coletividade. Entre os alvos da Promotoria de Defesa do Patrimônio Público, estão as multinacionais Siemens (alemã), Alstom (francesa), CAF (espanhola) e Bombardier (canadense). De acordo com a ação, o conluio empresarial causou grandes danos ao poder

Caso Youssef indispõe Folha e Globo

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Carta Capital Diretor da Globo, Ali Kamel afirma que emissora não conseguiu confirmar denúncias de "Veja" e classifica reportagem da "Folha" como "distorcida" Geraldo Magela / Agência Senado Alberto Youssef é objeto de investigação desde 2003, junto com Enivaldo Quadrado e o deputado José Janene A reportagem publicada pela revista Veja na quinta-feira 23, na qual constava a acusação de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta reeleita Dilma Rousseff (PT) sabiam do esquema de corrupção na Petrobras, provocou uma indisposição entre a Folha de S.Paulo e a TV Globo. No domingo 26, o colunista Nelson de Sá publicou na Folhauma análise sobre o comportamento da emissora na qual destaca o fato de a Globo não ter repercutido a capa de Vejano dia seguinte à publicação da reportagem, a sexta-feira 24. O colunista lembra que a capa da revista Veja só apareceu no Jornal Nacional, o carro-chefe do jornalismo global, após o protesto d

Horário eleitoral ‘gratuito’ é pago e sem transparência

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Televisão e rádio receberam ao menos 3,57 bilhões de reais em 12 anos; Receita Federal se nega a divulgar quanto cada emissora recebeu   Da Carta Capital por Piero Locatelli   Espaço de propaganda é pago indiretamente pelo governo Emissoras de televisão e rádio deixaram de pagar ao menos 3,57 bilhões de reais de impostos nos últimos 12 anos para exibirem o horário eleitoral gratuito. Mas não é possível saber qual o tamanho do benefício de cada rede. CartaCapital solicitou à Receita Federal os valores, discriminados por emissora e ano, mas o órgão negou a divulgação desta informação. A Lei de Acesso à Informação prevê, desde 2011, que informações de interesse público sejam divulgadas pelo governo. Para recusar as informações, a Receita recorreu ao artigo 198 do Código Tributário Nacional de 1966. Segundo esta legislação, não é permitido divulgar qualquer informação sobre “a situação econômica ou financeira” de empresas. A reportagem argumentou que não desejava toda a inform

Aécio precisa esclarecer também obra em Montezuma

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Além do aeroporto em Cláudio, obra no norte de Minas Gerais gera dúvidas sobre motivações particulares por trás de decisões e obras públicas por André Barrocal   CARTA CAPITAL  Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo A construtora de um doador de campanha e integrante do governo pavimentou a pista perto da propriedade da família de Aécio. Está aberta a temporada de denúncias eleitorais. E o primeiro alvo é o candidato tucano à Presidência, Aécio Neves. Nos últimos dias, o senador saiu da posição de atacante para a de defensor, obrigado a explicar o motivo de o estado de Minas Gerais, à época comandado por ele, ter aplicado quase 14 milhões de reais na construção de um aeroporto perto de uma fazenda da família e em terras de um tio, no município de Cláudio. A pista é controlada por familiares e não possui autorização de funcionamento da Agência Nacional de Aviação Civil. Nesse clima, a história de outro aeroporto pode causar mais aborrecimentos ao presidenciável. E pel

Teve Copa. E teve relincho.

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Ao ser xingada, Dilma não se tornou alvo da insatisfação, legítima ou não. Tornou-se alvo de quem perdeu a vergonha de fazer em público o que faz todo dia no sofá: relinchar por Matheus Pichonelli  da Carta Capital Roberto Stuckert Filho/PR A presidenta Dilma Rousseff cumprimenta o primeiro-ministro da Croácia, Zoran Milanovic e a presidenta do Chile, Michelle Bachelet, após o jogo de abertura da Copa do Mundo. Durante a partida, ela foi vaiada pelos torcedores O brasileiro médio saiu do armário. Na abertura do maior evento da história do País, teve a chance de mostrar em rede mundial sua maior virtude e não decepcionou: sabendo que seria visto e ouvido, fez exatamente o que faz em seu sofá diante da tevê e sem o menor pudor: relinchou. E relinchou alto, como quem enfia o sorvete na testa. Não, não me refiro às vaias contra a presidenta Dilma Rousseff, talvez o maior termômetro do esgotamento de um modelo de gestão incapaz de propor soluções novas para velhos probl