DILMA IMPÕE CONDIÇÕES PARA UM PACTO NACIONAL



A presidente Dilma Rousseff falou nesta quinta-feira, 7, sobre as condições em que aceita discutir uma repactuação pela saída da crise política e econômica do País; durante encontro com representantes de vários movimentos de mulheres, Dilma disse o pacto deve passar pelo respeito ao voto, o fim das pautas bombas, unidade pela aprovação de reformas, inclusive da política, e a preservação de todos os direitos conquistados; “Nenhum pacto pode ser discutido se não respeitar os 54 milhões de brasileiros e brasileiras que votaram em mim. Devem ser respeitados os que não votaram em mim, mas participaram das eleições e acreditam nas regras da Democracia. Nenhum pacto sobreviverá se não tiver respeito pela Democracia”, seguiu e completou: “muitos deles têm clareza da fragilidade do processo e defendem que eu renuncie. Não devo ser submetida a impeachment por um motivo muito simples: não cometi crime de responsabilidade”, disse

247 - A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta tarde representantes de vários movimentos de defesa dos direitos das mulheres, que foram ao Palácio do Planalto manifestar apoio à presidente e repudiar o processo de impeachment na Câmara, bem como os ataques que Dilma vem sofrendo por ser mulher. 

Em discurso, Dilma disse que aceita discutir pactos que possam oferecer saídas para crise. "Eu quero um entendimento nacional, pois governo para todos. O pacto tem algumas condições: respeito ao voto, o fim das pautas bombas no Congresso, unidade pela aprovação de reformas, retomada do crescimento, preservação de todos os direitos conquistados e a necessária reforma política", afirmou.

Dilma destacou que nenhum pacto pode ser discutido se não respeitar os 54 milhões de brasileiros e brasileiras que votaram pela sua reeleição. "Devem ser respeitados os que não votaram em mim, mas participaram das eleições e acreditam nas regras da Democracia. Nenhum pacto sobreviverá se não tiver respeito pela Democracia", seguiu e completou: "muitos deles têm clareza da fragilidade do processo e defendem que eu renuncie. Não devo ser submetida a impeachment por um motivo muito simples: não cometi crime de responsabilidade", disse.

Dilma voltou a condenar o processo de impeachment como golpe, porque não há materialidade de crime por parte dela. "Tentar derrubar uma presidenta eleita sem que tenha cometido um crime de responsabilidade que justifique o impeachment é um insulto. É um insulto aos 110 milhões de brasileiras e brasileiros que reconhecem a eleição direta como maneira certa e legal", afirmou. 

Dilma lembrou que não há na Constituição que o presidente da República pode sofrer impeachment porque o país passa por dificuldades na economia, ou porque sua popularidade está baixa. "Esta Lei Maior estabelece que um presidente da República, eleito pelo voto popular, governará desde a posse até o último dia do mandato", afirmou a presidente. "Uma lei não pode ser boa porque me beneficia, e se torna ruim porque beneficia o outro. Leis são a garantia de que podemos conviver em sociedade", acrescentou a presidente, aos gritos de "Dilma, guerreira da pátria brasileira".

"O preconceito, intolerância e violência não podem vencer! Queremos viver num país em q as diferenças são aceitas e direitos respeitados. O desprezo pelas diferenças está na origem do preconceito. O preconceito é o motivador da intolerância. A intolerância e o ódio não servem a um governo responsável. Tenho responsabilidade com o país e com a democracia. E intolerância e ódio não servem para um governo democrático", afirmou a presidente.

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