Eduardo Campos não tinha acordo para apoiar Aécio no segundo turno, garante Paulo Câmara
por Paulo Veras
Do Blog do Jamildo
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Foto: BlogImagem
Um dia após ser eleito governador de Pernambuco, o ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara (PSB) afirmou nesta segunda-feira (6) que o seu padrinho político, o ex-governador Eduardo Campos, falecido no dia 13 de agosto em meio à candidatura presidencial, não tinha um acordo para apoiar o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da eleição nacional. Aécio vai enfrentar a presidente Dilma Rousseff (PT) nas urnas no dia 26 deste mês.
“Não havia esse entendimento com de Eduardo, até porque ele tinha convicção que ia para o segundo turno”, afirmou Câmara em entrevista à Rádio Jornal, do Recife, negando um alinhamento automático do PSB com o PSDB no plano federal.
“É preciso respeitar as instâncias partidárias”, afirmou o governador eleito, sem adiantar qual a sua preferência entre os presidenciáveis restantes. “A gente quer colocar o PSB no cenário nacional”, resumiu apenas.
Câmara garantiu, porém, que dará a sua opinião sobre o segundo turno presidencial na reunião que o PSB de Pernambuco vai realizar nesta segunda, ainda sem local e hora marcados.
Eleito com mais de três milhões de voto, o socialista também disse que vai trabalhar para que o ponto de vista da ala pernambucana seja levado em consideração pela Direção Nacional. “Vou usar esse capital político [dos votos] para dar a opinião sobre o que é melhor para o País”, deixou claro.
Na noite desse domingo (5), o futuro governador chegou a conversar por telefone com o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral. Câmara negou, porém, ter se comunicado com Aécio após o resultado das urnas.
MARINA – O governador eleito também comentou a derrota da candidata do PSB à Presidência, a ex-senadora Marina Silva, que entrou na corrida nacional após a morte de Campos.
O pernambucano atribuiu a derrota de Marina a “agressões” e “inverdades” proferidos durante a campanha e lamentou a falta de tempo para rebater os ataques dos adversários.
Marina ficou em terceiro lugar. Ela teve 22,1 milhões de votos, o equivalente a 21,32% do eleitorado nacional.
Dilma liderou a corrida presidencial com 43,2 milhões de votos ou 41,59% do total. Aécio Neves, preferido por 34,8 milhões de eleitores, ficou em segundo, atingindo 33,55% das votações.
Um dia após ser eleito governador de Pernambuco, o ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara (PSB) afirmou nesta segunda-feira (6) que o seu padrinho político, o ex-governador Eduardo Campos, falecido no dia 13 de agosto em meio à candidatura presidencial, não tinha um acordo para apoiar o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da eleição nacional. Aécio vai enfrentar a presidente Dilma Rousseff (PT) nas urnas no dia 26 deste mês.
“Não havia esse entendimento com de Eduardo, até porque ele tinha convicção que ia para o segundo turno”, afirmou Câmara em entrevista à Rádio Jornal, do Recife, negando um alinhamento automático do PSB com o PSDB no plano federal.
“É preciso respeitar as instâncias partidárias”, afirmou o governador eleito, sem adiantar qual a sua preferência entre os presidenciáveis restantes. “A gente quer colocar o PSB no cenário nacional”, resumiu apenas.
Câmara garantiu, porém, que dará a sua opinião sobre o segundo turno presidencial na reunião que o PSB de Pernambuco vai realizar nesta segunda, ainda sem local e hora marcados.
Eleito com mais de três milhões de voto, o socialista também disse que vai trabalhar para que o ponto de vista da ala pernambucana seja levado em consideração pela Direção Nacional. “Vou usar esse capital político [dos votos] para dar a opinião sobre o que é melhor para o País”, deixou claro.
Na noite desse domingo (5), o futuro governador chegou a conversar por telefone com o presidente nacional do PSB, Roberto Amaral. Câmara negou, porém, ter se comunicado com Aécio após o resultado das urnas.
MARINA – O governador eleito também comentou a derrota da candidata do PSB à Presidência, a ex-senadora Marina Silva, que entrou na corrida nacional após a morte de Campos.
O pernambucano atribuiu a derrota de Marina a “agressões” e “inverdades” proferidos durante a campanha e lamentou a falta de tempo para rebater os ataques dos adversários.
Marina ficou em terceiro lugar. Ela teve 22,1 milhões de votos, o equivalente a 21,32% do eleitorado nacional.
Dilma liderou a corrida presidencial com 43,2 milhões de votos ou 41,59% do total. Aécio Neves, preferido por 34,8 milhões de eleitores, ficou em segundo, atingindo 33,55% das votações.
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