“Ouviremos muito governante dizer que abrirá leitos de UTI. Mas não adianta sem profissional qualificado”
Membro da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, Ederlon Rezende diz que o Brasil conseguiu aumentar em média 20% das UTIs do SUS, mas já há filas por leito em ao menos quatro Estados BEATRIZ JUCÁ El País Profissionais de saúde atendem paciente com covid-19 na UTI de hospital em Manaus. BRUNO KELLY / REUTERS O médico intensivista Ederlon Rezende trabalha em média 12 horas por dia em uma unidade de terapia intensiva, onde são tratados os pacientes mais graves infectados por coronavírus . Desde o início da maior crise sanitária em décadas, vem atuando em diversas frentes. Atende pacientes no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo e, por ser membro do conselho consultivo da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), participou de reuniões com o Ministério da Saúde quando o Governo ainda desenhava uma estrutura extra para que o sistema de saúde público enfrentasse a crise . Setenta dias após a confirmação do primeiro caso da covid-19 no Brasil