Agenda de viagens de Bolsonaro vira mais um motivo de decepção para aliados
Prometida por Jair Bolsonaro ao longo da campanha eleitoral, agenda de viagens pelo Brasil vira mais um motivo de decepção para políticos aliados RC Rodolfo Costa (foto: AFP / MAURO PIMENTEL ) O “tsunami” que pode atingir o governo esta semana, sugerido na sexta-feira pelo presidente Jair Bolsonaro, tem o próprio comandante do país como causa original. A analogia usada pelo chefe do Palácio do Planalto é consequência de suas equivocadas decisões ao longo do curto mandato. A resistência em mudar a articulação política com os parlamentares e as poucas viagens pelo Brasil jogam contra a construção de uma base aliada e a favor da reincidência de derrotas no Congresso. Quando Bolsonaro começou a receber presidentes e líderes partidários, em 4 de abril, e acenou que o importante é a “boa política”, alguns congressistas acreditaram que, enfim, ele mudaria o diálogo. Imaginaram que o governo, por meio da Casa Civil, finalmente abriria as negociações por cargos nos estados,