Dr. Paulo Lima* Ariano Suassuna, esse paraibano "arretado", mestre do Movimento Armorial, que deu uma nova feição à cultura nordestina misturando o erudito ao popular, nas artes, no teatro, na literatura e na nossa música proferiu, certa feita, a seguinte frase: "O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Prefiro ser um realista esperançoso." Confesso, que, no mais das vezes me enquadro na primeira afirmativa do mestre e, reconheço, carrego em mim esse "pecado venial", principalmente quando se trata de nossa juventude. É que, não obstante as notícias divulgadas diuturnamente por parte da imprensa, com relatos de violência, drogas e assassinatos envolvendo os nossos jovens, ainda acredito que o Brasil é um País de futuro! E porque ouso fazer esta afirmação, perguntaria algum de vocês, que me lê neste momento? Respondo, comentando o fato a seguir descrito. Esta semana o Conselho de Desenvolvimento Urbano da Cidade do Recife - órgão cuja finalidade