Dia 13 de agosto, uma data duplamente triste para os pernambucanos
Arraes se foi em 2005; Eduardo, em 2014. Ambos, no mesmo dia: no fatídico e triste 13 de agosto Daniel Leite e Carol Brito da Folha de Pernambuco Arquivo/ABr Avô e neto marcaram política pernambucana e brasileira Há exatos dez anos, cerca de 80 mil pessoas se dirigiram ao Palácio do Campo das Princesas, no Recife, para prestar a última homenagem ao ex-governador Miguel Arraes, que havia falecido, vítima de uma infecção pulmonar. Dezenas de caravanas partiram do campo para acompanhar, até então, o maior velório já realizado na história do Estado. No cemitério, já no dia 14, as imagens dos camponeses com chapéus de palha, foices e arados na mão, comoveram os que conheciam a trajetória de Miguel. Uma homenagem digna do homem que era conhecido como Pai Arraia, o pai dos desvalidos. No ano passado, no mesmo dia, o destino reservava mais uma perda para os familiares do ex-governador Eduardo Campos, neto de Arraes, morto em um acidente aéreo, em Santos. A notícia chocou o