Justiça Eleitoral suspende guia de Alessandra Vieira por informações falsas e determina exclusão de postagens contra Helinho Aragão


Neste sábado (14), a candidata à prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe, Alessandra Vieira (PL), sofreu duas derrotas significativas na Justiça Eleitoral. Ambas as decisões foram motivadas pela divulgação de informações falsas em sua campanha, uma prática que a Justiça condenou prontamente.

Na primeira decisão, a Justiça Eleitoral suspendeu o guia eleitoral e as inserções da candidata após a coligação Lado a Lado por Santa Cruz, do candidato Helinho Aragão (PSD), entrar com uma ação judicial. Alessandra havia acusado a gestão de Aragão de favorecer uma empresa de medicamentos em processos de licitação. No entanto, a Justiça, ao analisar o caso, concluiu que a acusação era infundada, já que o Tribunal de Contas não identificou qualquer irregularidade ou favorecimento à empresa em questão. Com base nessa constatação, a Justiça determinou a imediata suspensão da veiculação do conteúdo enganoso.

Na sequência, outra decisão judicial determinou que Alessandra removesse postagens em suas redes sociais contendo informações falsas sobre um familiar de Helinho Aragão. Segundo a sentença, as publicações envolviam o tio do candidato e, assim como no primeiro caso, a Justiça ordenou a retirada imediata do material difamatório, sob pena de multa diária de R$ 1.000, limitada a R$ 30 mil. Além disso, Alessandra foi proibida de fazer novas postagens com o mesmo teor, a menos que possa comprovar a veracidade das informações.

Essas derrotas consecutivas de Alessandra Vieira ressaltam a importância do uso responsável da comunicação durante o processo eleitoral. A disseminação de informações falsas prejudica não só a reputação dos envolvidos, mas também compromete a integridade do processo democrático. A Justiça Eleitoral agiu de forma firme e exemplar ao coibir essas práticas, garantindo que os eleitores de Santa Cruz do Capibaribe sejam informados de maneira correta e transparente.

A repetição desse tipo de conduta, seja em inserções eleitorais ou em redes sociais, coloca em xeque a ética de quem se propõe a gerir a cidade. É dever de todo candidato basear sua campanha em propostas e na verdade, evitando a difusão de mentiras que visam apenas desestabilizar adversários políticos. A Justiça deu uma clara mensagem de que tais comportamentos não serão tolerados, reforçando a necessidade de um debate eleitoral saudável e justo.

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