18 de maio: ações de prevenção da SEDES ajudam no Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes


Santa Cruz do Capibaribe - A Secretaria de Desenvolvimento Social (SEDES), por meio das suas diversas coordenadorias, com o apoio do COMDECA e do Conselho Tutelar, realizou neste 18 de maio várias ações preventivas e de sensibilização para o enfrentamento às violências sexuais contra crianças e adolescentes.

A Secretária Ivone Aragão mobilizou todos os profissionais que atuam direta ou indiretamente no enfrentamento das violações e na proteção de crianças e adolescentes para levar informações à população. 

"Toda a secretaria de Desenvolvimento Social está envolvida na luta contra esse abuso, que não só machuca fisicamente como psicologicamente. Este dia é muito importante para que possamos defender as nossas crianças, mas a gente sabe que esta luta deve ser diária e por isso nossa secretaria tem envidado esforços para oferecer suporte aos nossos profissionais para bem  atender nossa população, principalmente aos mais vulneráveis", disse ela.

Veja oito dicas que podem identificar possíveis sinais de abuso sexual em crianças e adolescentes. Denúncias podem ser feitas pelos telefones Disque 100 e 190 (Polícia Militar).

1) Mudança de comportamento – se a criança/adolescente nunca agiu de determinada forma e, de repente, passa a agir. A reação também pode ser com uma pessoa em específico;

2) Proximidade excessiva – se a criança desaparece por horas brincando com alguém de mais idade do que ela ou se torna alvo de um interesse incomum. Pais ou responsáveis precisam ter bom senso neste caso e redobrarem atenção;

3) Regressão – recorrer a comportamentos infantis, que a criança já tinha abandonado, mas volta a apresentar de repente. Como: fazer xixi na cama ou voltar a chupar o dedo, ou a chorar sem motivo aparente.

4) Segredos – abusador pode fazer ameaças e promover chantagens às vítimas. É comum também que usem presentes, dinheiro ou outro tipo de benefício material. É preciso explicar para a criança que nenhum adulto ou criança mais velha deve manter segredos com ela que não possam ser compartilhados com adultos de sua confiança, como a mãe ou o pai ou responsável;

5) Hábitos – apresenta alterações de hábito repentinas. Pode ser desde uma mudança na escola, como falta de concentração ou uma recusa a participar de atividades, até mudanças na alimentação e no modo de se vestir;

6) Questões de sexualidade – criança que, por exemplo, nunca falou de sexualidade começa a fazer desenhos em que aparecem genitais, isso pode ser um indicador;

7) Questões físicas - é interessante ficar atento também a possíveis traumatismos físicos, lesões que possam aparecer, roxos ou dores e inchaços nas regiões genitais e gravidez na adolescência;

8) Negligência - o abuso sexual vem acompanhado de outros tipos de maus tratos que a vítima sofre em casa, como a negligência. A criança que passa horas sem supervisão ou que não tem o apoio emocional da família e está em situação de maior vulnerabilidade.





















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