O que se sabe sobre operação da PF em endereço de Bolsonaro

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Segundo PF, diligências foram cumpridas dentro de inquérito das milícias digitais, que tramita no STF e tem como relator ministro Alexandre de Moraes

Esta reportagem está sendo atualizada conforme chegam novas informações

A Polícia Federal realizou buscas nesta quarta-feira (3/5) na casa de Jair Bolsonaro e prendeu o coronel Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens do ex-presidente.

A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do inquérito que investiga as “milícias digitais”.

A PF apura a inserção de dados falsos sobre vacinação contra a covid-19 no sistema do Ministério da Saúde, para emissão de certificados que viabilizariam uma viagem aos Estados Unidos.

Estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão. Os celulares de Bolsonaro e da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, teriam sido apreendidos, mas não haveria ordem de prisão contra eles.

Há expectativa de que Bolsonaro preste depoimento ainda nesta quarta-feira (3/5) sobre o caso. Também foram presos o policial militar Max Guilherme Machado de Moura e o militar do Exército Sérgio Rocha Cordeiro, ex-assessores e atuais seguranças de Bolsonaro.

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PF apura se cartões de vacinas de Bolsonaro e assessores foram fraudados para viabilizar entrada deles nos Estados Unidos

Segundo a TV Globo, teriam sido forjados os certificados de vacinação de Bolsonaro, da filha dele de 12 anos, do ex-ajudante de ordens Mauro Cid Barbosa, da mulher e da filha dele.

A adulteração dos dados sobre vacinação teria ocorrido entre novembro de 2021 e dezembro de 2022. O objetivo seria burlar restrições sanitárias impostas pelos governos do Brasil e dos Estados Unidos.

De acordo com a PF, o objetivo do grupo seria “manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas” e “sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a covid-19”.

Entre as condutas investigadas e que podem configurar crimes estão: infração de medida sanitária preventiva; associação criminosa; inserção de dados falsos em sistemas de informação; e corrupção de menores.

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