AS TRADICIONAIS QUADRILHAS JUNINAS
Por: Bruna Costa

Oh linda rosa, oh rosa linda, olha a chuva, choveu…” quando se ouve essas frases já vem àquela velha lembrança do São João, de infância, comidas de milho, fogueiras, a arte dos fogos de artifício, e do forró pé de serra. Estamos falando daquela que para muitas pessoas é melhor época do ano. “São João, São João, acende a fogueira do meu coração”.
A quadrilha é uma dança tradicional de origem Holandesa. E no Brasil foi introduzida no período colonial, 1530, no Rio de Janeiro. Engana-se quem pensa que é apenas conhecida no Nordeste, a quadrilha foi originalmente chamada de “Quadrilha de Arraiais,” se tornando uma parte da comemoração Junina. Ela é dançada em pares sem a exigência de quantidade, mas, segundo os puxadores que animam, quanto mais pares, mais bonita a dança fica. Eles vão pronunciando frases enquanto os participantes se movimentam. Tocada com os instrumentos de Sanfona, triangulo e Zabumba, os mais comuns. Tornando- se um prazer para daqueles que vão participar e também para os gostam de assistir as apresentações.
Os tipos de quadrilhas que prevalecem no Brasil são as tradicionais e as estilizadas. As quadrilhas estilizadas são marcadas pelo figurino e coreografa diferenciada, existem até campeonatos estaduais e regionais de quadrilhas estilizadas, as apresentações começam no mês de maio e vão até o final do mês de Junho.

A escolha do nome “Quadrilha da Sulanca” foi para homenagear a cidade de trabalhadores que vivem da sulanca. Idealizada pelos amigos Fernando Amaral, Bartol Neves, e Amauri Caiçara, que abraçam a causa cultural da Cidade de Santa Cruz do Capibaribe. “A primeira Vez que dancei, eu tinha dez anos, eu não fazia parte do grupo, pois ainda eu era muito nova, como diz o ditado popular, tá no sangue, depois que entrei no grupo foi pra ficar, nossa, meu coração pulava de alegria” diz Meriane Amaral dançarina da Quadrilha da Sulanca.
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