Alckmin diz que não é necessário tranquilizar empresariado sobre Lula

Ex-governador se filiou ao PSB e é cotado para vice de Lula. Alckmin argumentou dizendo que "todos querem que a economia cresça"

Por iG Último Segundo

Reprodução
O ex-governador Geraldo Alckmin com o ex-presidente Lula

Nesta quarta-feira (23) ex-governador Geraldo Alckmin (PSB-SP) disse que ele não vê necessidade em acalmar o empresariado brasileiro sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pois “todos querem que a economia cresça e volte a funcionar”. A declaração de Alckmin foi dada logo após se filiar ao PSB em evento na Fundação João Mangabeira, em Brasília.
“Não precisa acalmar o empresariado. Ao contrário. Todos querem que a economia cresça, que a economia volte a funcionar e a que população tenha melhor qualidade de vida. Esse é o desafio: é consolidar o processo democrático, retomar atividade econômica, gerando emprego e renda e recuperar políticas públicas” , disse.
“É inacreditável, em pleno século 21, ter negacionismo de vacina e de vacina para criança. E no país que tem um dos melhores protocolos de vacinação no mundo”, acrescentou o ex-governador paulista.

Alckmin, que é a aposta de vice na chapa encabeçada pelo ex-presidente Lula, afirmou que ainda não há data para o lançamento da chapa.

Sem mencionar diretamente o nome do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), Alckmin voltou a criticar o futuro adversário. “A disposição é reduzir o ódio, a intolerância. Isso é um retrocesso. Política é arte e ciência em encontro do bem comum. Precisa gostar de gente, amar as pessoas, buscar o próximo. E ciência é preparo para decisões difíceis, que não são simples. Coração aberto. Política é amor as pessoas” , disse.

Alckmin evitou comentários sobre a “terceira via”, mas destacou a trajetória do ex-presidente Lula. “Respeito cada um que busca seu espaço, seus votos. Não há dúvidas que há uma polarização, mas eleição não é hoje, é daqui a meio ano. A liderança de Lula é fruto da história de vida dele, de eleições pregressas e do governo no Brasil. A população tem confiança. Política é isso, não se briga, se conquista e a confiança é importante” , afirmou.

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