“Não vai ter Galo”, gritam PMs fora da Assembleia, mesmo com reajuste aprovado

Foto: Divulgação


Mesmo com a aprovação do reajuste de 25% a 40%, pelos deputados estaduais, os PMs saíram do plenário da Assembleia Legislativa e foram para a rua, com o apoio de um carro de som, patrocinado pela Associação de Cabos e Soldados (ACS), protestar contra a decisão dos parlamentares.

“Não vai ter galo”, gritavam, em coro, em uma referência às festas de Carnaval no Recife.

Em entrevista, o presidente da ACS, Albérisson Carlos, afirmou que a “operação padrão” está mantida e frisou que não prega a greve, ilegal. “Se com a polícia na sua normalidade já não tem condição de fazer um Galo com segurança, imagine com uma polícia desmotivada”, disse. 

“A operação padrão está dentro da legalidade. A gente até entende que o Governo do Estado está louco que a gente vá para o caminho da ilegalidade para tentar colocar a população contra os policiais e os bombeiros, ainda mais num movimento que acima de tudo nós temos demonstrado cidadania, urbanidade e respeito a população”, afirmou ainda o presidente da associação.

Com ajuda do sistema de som do trio elétrico, também eram pedidas vaias contra o governador Paulo Câmara e contra o secretário de Defesa Social, Angelo Gioia.

Pendurados no carro de som, havia cartazes com a imagem dos deputados governistas e também do líder do governo, Isaltino Nascimento.

Albérisson Carlos disse ainda que a operação padrão vai ser realizada por tempo indeterminado. “Enquanto eu estiver a frente da associação. Nós estamos cumprindo a lei’

O sindicalista comentou ainda o carnaval. “Há uma temeridade com o Carnaval por conta da imposição goela abaixo deste projeto de reajuste”.

“O Poder Legislativo mostrou que é uma extensão do Palácio do Campo das Princesas”

Nas suas falas, Albérisson Carlos reclamou das restrições previstas no projeto aprovado, para PMs com punições. Caso um policial seja punido por mais de 30 dias, não terá direito ao aumento.

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