Mártir da Independência

*Vila de São José, atual Tiradentes (MG), 1746 – †21-4-1792, Rio de Janeiro (RJ)

Personagem histórico inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, depositado no Panteão da Liberdade e da Democracia Tancredo Neves, em Brasília -DF (Lei nº 10.796, de 5 de dezembro de 2003). Líder da Conjuração Mineira de 1789, o alferes Joaquim José da Silva Xavier passou à História como um precursor idealista e ousado da Independência do Brasil. De origem humilde, órfão, pouco estudou e teve várias profissões, inclusive a de dentista, antes de ser militar.

Sua consciência política foi despertada, a partir de 1781, ao ser nomeado pela rainha Maria I comandante da patrulha do Caminho Novo, que ligava Minas ao Rio. Tiradentes via passar as carradas de ouro e diamante enviadas das minas brasileiras ao reino e relacionava a remessa da riqueza à miséria do povo. Tomou conhecimento da Revolução Americana e vislumbrou a autonomia do Brasil. Reprimida a Conjuração, os demais participantes, a maioria integrante da elite de Vila Rica, também foram presos, alguns deportados para a África, mas só ele foi condenado à morte.

A rainha mandou executá-lo e esquartejá-lo e amaldiçoou seus descendentes. Coube à República, a partir de 1889, reabilitá-lo como herói nacional.

Imagem: Retrato de Tiradentes - Quando a morte não mata o sonho de Carlos Bracher. Exposição Construtores do Brasil, 2012.


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