Deputado defende aumento da transferência de renda


Além do socorro ao setor produtivo, o deputado federal Danilo Cabral (PSB) defende que o governo federal aumente a transferência de renda para a população mais vulnerável. Para o socialista, é chegada a hora de uma resposta mais efetiva para a sociedade, no lugar de ações pontuais. “Precisamos de uma postura mais agressiva para conter a pandemia provocada pelo novo coronavírus. Os outros países estão atuando nos moldes do pós-guerra e é assim que precisamos agir”, declarou em entrevista à Rádio CBN Recife, nesta terça-feira (24). 

O parlamentar destacou que o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), estima ser necessário o gasto de R$ 300 a R$ 400 milhões para combater a crise socioeconômica que atravessará o Brasil. Ele citou estudos que apontam a possibilidade de o índice de desemprego chegar a 40 milhões de pessoas. “Por isso, precisamos de soluções equilibradas, que reanimem a economia, mas que garanta proteção às pessoas”, afirmou Danilo Cabral. O deputado sugere a abertura de linhas de crédito para micro, pequenas e médias empresas e a transferência de renda como os pilares para um plano governamental. 

Danilo Cabral sugere a utilização do CadÚnico para que a transferência de renda possa atender a maioria dos brasileiros mais vulneráveis. São 36 milhões de pessoas cadastradas no sistema. Ele ressalta o problema de atualização nos dados, mas diz que é, por enquanto, a forma mais rápida e eficiente de se chegar às pessoas. “Precisamos também de medidas que ajudem os trabalhadores informais”, acrescentou. 

A proposta do governo federal foi de conceder um auxílio de R$ 200 mensais - por três meses - aos trabalhadores que precisarem de renda. Um investimento total de R$ 5 bilhões a serem pagos pela Caixa e pelo INSS. Para o deputado, a medida não é suficiente. O valor corresponde a R$ 6,60 por dia. 

“Pelo menos, parece que a ‘ficha está caindo’ e o presidente mudou sua postura, pelo que vimos sobre a reunião com os governadores do Nordeste ontem (23)”, disse. E completou: “esperamos que haja união e menos improviso daqui por diante”. 

Foto: Chico Ferreira

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