Moraes manda abrir inquérito contra Monark e aplica multa de R$ 300 mil

Monark já tinha sido alvo de decisão que mandou bloquear perfis em redes sociais
Imagem: Divulgação/Rumble

Do UOL, em São Paulo

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, mandou abrir inquérito para investigar o youtuber e podcaster Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark, pelo crime de desobediência de decisão judicial.

O que aconteceu

Moraes disse que foi notificado sobre Monark ter criado novos perfis nas redes sociais. Segundo o ministro, os alertas foram feitos pelas áreas técnicas do TSE, que identificaram a divulgação de "ideia abertamente ilegal e antidemocrática" e informações mentirosas sobre o sistema eleitoral.

Ministro determinou multa de R$ 300 mil contra o youtuber. Moraes também mandou o Banco Central bloquear esse valor imediatamente das contas de Monark, de modo que se garanta que ele pague a multa.

Na mesma decisão, o ministro ainda determinou que plataformas digitais apaguem os novos perfis criados. Os pedidos foram feitos à Apple, Deezer, Amazon, Meta (Facebook e Instagram), Google, Spotify, TikTok, Twitter, entre outras.

Moraes deu duas horas para os cumprimentos dessa ordem. Se isso não acontecer, as plataformas terão que pagar multa diária de R$ 100 mil.

As redes também foram proibidas de monetizar conteúdos de Monark. A proibição, de acordo com a decisão do ministro do STF, vale para doações de inscritos e pagamentos por serviços de publicidade do programa "Monark Talks".

Moraes havia determinado a suspensão dos perfis devido a conteúdos que instigaram os atos golpistas de 8 de janeiro. Mesmo assim, Monark criou novas contas. Em junho, então o ministro proferiu nova decisão determinando o bloqueio de contas do influenciador e o proibiu de disseminar desinformação sobre o sistema eleitoral e o STF.

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