AVALIAÇÃO DO GOVERNO EM RUIM OU PÉSSIMA SEGUE ALTA E REGISTRA 53%, INDICA DATAFOLHA

A melhor avaliação do presidente se manteve entre os empresários, onde Bolsonaro atingiu 50% dos respondentes que consideram a gestão boa ou ótima. Foto: Clauber Cleber Caetano/PR


Nova pesquisa Datafolha saiu na manhã desta sexta-feira (17) e o levantamento indica que o presidente Jair Bolsonaro manteve os índices de reprovação. De acordo com o levantamento, 53% dos brasileiros consideram a gestão dele ruim ou péssima.

Enquanto isso, 22% dos entrevistados consideram o governo bom ou ótimo e 24% afirmaram ver o governo como regular. Apenas 1% dos entrevistados não opinou.

A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 16 de dezembro e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Foram ouvidas 3.600 pessoas, de forma presencial, em 191 cidades brasileiras.

A melhor avaliação do presidente se manteve entre os empresários, onde Bolsonaro atingiu 50% dos respondentes que consideram a gestão boa ou ótima. Entre os evangélicos este percentual é de 32%, entre os desempregados é de 16% e entre os jovens com idade de 16 a 24 anos o percentual é de 13%

Paralelamente, as piores avaliações são registradas, respectivamente, entre estudantes (73%) e homossexuais e bissexuais (75%).

Conforme o Datafolha, historicamente o presidente Bolsonaro perde em rejeição apenas para o ex-presidente Fernando Collor de Mello que em época equivalente da gestão acumulava 68% dos entrevistados considerando seu governo ruim ou péssimo. Na época, Collor estava em processo de impeachment.

Bolsonaro x Lula

Em pesquisa publicada na quinta-feira (16) também pelo Datafolha o ex-presidente Lula (PT) mantinha uma liderança folgada contra concorrentes rumo à eleição de 2022. Se a votação fosse hoje, indica o instituto, o petista teria 48% das intenções de voto, contra 22% de Jair Bolsonaro (PL), 9% de Sergio Moro (Podemos) e 7% para Ciro Gomes (PDT).

Com a margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos, Lula teria possibilidade real de vitória no primeiro turno das eleições. O instituto alega ser incabível comparar a pesquisa de hoje à anterior, feita em setembro deste ano: lá, Lula tinha 44% e Bolsonaro, 26%, mas o cenário não contava com Sergio Moro.

Já pesquisa da CNT, divulgada também esta semana, Lula registrou 42,8%, crescendo em relação a junho, quando tinha 41,3%. O presidente Jair Bolsonaro tinha 25,6%, e caiu em relação à anterior, quando aparecia com 26,6%. Sergio Moro, do Podemos, cresceu com relação à rodada anterior: 8,9% contra 5,9%. Ciro Gomes, do PDT, apareceu com 4,9% (tinha em julho 5,9%). João Doria, do PSDB, vem em seguida, com 1,8% (tinha 2,1%). Felipe D´Ávila, do Novo, tem 0,4% (não aparecia na rodada anterior). Rodrigo Pacheco (PSD) tinha 0,3% (também não aparecia na rodada anterior).

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