Nota de Pesar


Na fria manhã agrestina, recebi, de amigo comum, a triste notícia do falecimento de Fernando Aragão, de quem fui amigo ao longo de toda a nossa vida. Tínhamos muito em comum, além da paixão por Santa Cruz.  

Moleque, como eu e tantos outros da nossa geração, as areias brancas e macias do Capibaribe, eram o nosso santuário. Nos intervalos das aulas, ele da Escola de Dona Dulcina, sua tia,  e eu, do "Sobrado das Moraes," o confronto diário era certo. Eu, artilheiro/goleador, ele, apesar de "baixinho," goleiro! Nessas pelejas, nunca houve vencedor. Nem vencido! 

Adolescentes, apaixonados pelo Sport e pelo Ypiranga, passamos a trilhar caminhos diferentes na seara política. E, foi como político, que o goleiro baixinho das acirradas peladas da Rua Grande; da Rua do Pátio; da Rua 13 e da Sementeira, se agigantou. 

Fã incondicional do ex-Governador, Miguel Arraes, de quem desfrutava da amizade pessoal, éramos  cordiais - às vezes, nem tanto - adversários políticos.  O respeito, era recíproco.  Nos embates, colocávamos  Santa Cruz, sempre, em primeiro lugar.

Apaixonado pelos filhos, Fábio; Felipe e Simone, idolatrava  Ivone o amor da sua vida.

Santa Cruz hoje, amanheceu menor, com a partida de Fernando Aragão. 

Até qualquer dia, " Parurá! "

Vereador Zé Minhoca

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Multinacional portuguesa Politejo vai instalar nova fábrica em Pernambuco

Em novo caso de nudez, corredora sai pelada em Porto Alegre

Foragido que fez cirurgia e mudou de identidade é preso comprando casa na praia