Ricardo Brennand ganha título de Patrono do Empreendedorismo Pernambucano

Autor da lei que originou o título é o primeiro-secretário da Casa do Povo e deputado estadual,
Clodoaldo Magalhães (PSB)

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Ricardo Brenannd. 
Foto: Instituto Ricardo Brennand/Divulgação 

A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou uma lei que adota o engenheiro Ricardo Brennand como Patrono do Empreendedorismo Pernambucano. O autor da Lei Nº 16.971, já sancionada pelo governador de Pernambuco, é o primeiro-secretário da Casa do Povo e deputado estadual, Clodoaldo Magalhães (PSB).

“Ricardo Brennand era um empreendedor nato. Um apaixonado pelo desenvolvimento econômico, social, histórico e educacional. Ele faleceu aos 92 anos, em 25 de abril de 2020, na cidade do Recife, deixando um enorme legado para o povo pernambucano”, comentou o deputado Clodoaldo Magalhães.
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Projeto foi do deputado Clodoaldo Magalhães.
 Foto: Rodolfo Barbosa/Comunicação Clodoaldo Magalhães 

Filho de Antônio Luiz de Almeida Brennand e Dulce Padilha Coimbra, Ricardo Coimbra de Almeida Brennand nasceu em 27 de maio de 1927, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife. Passou os primeiros anos de vida na região da Usina Santo Inácio, propriedade de Antônio e Ricardo, os "Irmãos Brennand”.

A família se mudou para o engenho São João, no bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife, em 1930. O pernambucano concluiu os cursos de engenharia civil e engenharia mecânica, ambos na Universidade Federal de Pernambuco, em 1949. Após a formação acadêmica, Ricardo enveredou para a área histórica da família: administração de indústrias ligadas a cimento, aço, vidro porcelana e açúcar.

Ricardo também era um grande apreciador de artes, desenvolvendo a paixão por colecionar peças históricas. Durante constantes viagens, principalmente na Europa e na Ásia, o empresário passou a comprar obras que abrangem um período que vai da Baixa Idade Média ao século XX, com destaque para armas brancas, pinturas medievais e da idade moderna e esculturas de influência neoclássica. Ele buscava essas raridades em coleções particulares, museus ou leilões.

Em 1999, Ricardo e o seu primo Cornélio, com quem administrava as empresas, venderam as fábricas de cimento da família ao centenário grupo português Cimpor. Com parte desses recursos criou o Instituto Ricardo Brennand (IRB), uma sociedade sem fins lucrativos fundada em 2001, conhecido como Castelo de Brennand.

Em uma área de 180 mil metros quadrados recortados por jardins, lagos, obras de arte e um castelo medieval, o complexo cultural reúne um acervo da história e da arte que fica de legado para as futuras gerações. O instituto reúne o maior acervo do período da ocupação holandesa no país.

Como um colecionador obstinado que era, Ricardo construiu o castelo pra abrigar a coleção de mais de 5 mil armas brancas de todos os continentes. Entre elas, estão espadas, armaduras, miniaturas, canhões, chaves, relógios e armas modernas automáticas. Para a esposa, Graça Maria, ele construiu a Igreja de Nossa Senhora das Graças em estilo gótico.

Tendo concentrado investimentos no ramo da energia, mantendo parques eólicos e centrais hidrelétricas, voltou a investir em cimento em 2009. Com o primo Cornélio voltou a realizar um investimento conjunto na construção do condomínio Reserva do Paiva, localizado num terreno da família.

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