Com homenagem às mulheres, Galo da Madrugada abre 42º desfile

Previsão é que a festa do maior bloco do mundo se estenda até a noite, com mais de dois milhões de pessoas

Por: Portal FolhaPE, com informações de Luiza Alencar

42º desfile do Galo da Madrugada
Foto: Arthur de Souza/Folha de Pernambuco

Com sua originalidade e irreverência, o Galo da Madrugada já toma as ruas do Bairro do Recife e começa a arrastar uma multidão de foliões em sua 42° edição. A abertura do desfile ocorreu às 9h com a tradicional anunciação dos clarins e trombetas em carro alegórico. 

Este ano, inspirado no tema “Frevo Mulher”, o maior bloco de rua do mundo reverencia a garra e a altivez feminina com alegorias que retratam algumas personalidades que desfilarão como destaques. São elas: Amelinha (cantora e compositora), Fabiana Karla (atriz), Lia de Itamaracá (dançarina, cantora e compositora), Yane Marques (pentatleta) e Léa Lucas (foliã). 

O Galo terá seis alegorias e 24 trios elétricos, nos quais se apresentarão artistas locais como Almir Rouche, André Rio e Nena Queiroga, e também nomes nacionais, a exemplo de Ela Ramalho, Fafá de Belém, Tony Garrido e Gaby Amarantos. São seis quilômetros de percurso, sob o embalo eletrizante dos ritmos carnavalescos pernambucanos. A festa do Galo da Madrugada segue até 18h30, e estima-se que o público se mantenha acima dos dois milhões. 

Ordem do cortejo:

- Alegoria especial

- Clarins e trombetas, anunciando a chegada do Galo da Madrugada;

- Carro abre-alas, com passistas de frevo e o tradicional Galo tendo como inspiração a alegria de Léa Lucas, uma das foliãs mais icônicas do Carnaval do Recife;

- Alegoria “Frevo Mulher”, que carrega o tema do Carnaval 2019 e todas as referências da canção de Zé Ramalho, tendo como inspiração a cantora e compositora Amelinha, com ícones como a dama do paço e a Mulher do Dia;

- Alegoria “Pernambucana de Raça”, ilustrando a história de garra e resistência de Yane Marques e trazendo referência das corredoras da Grécia Antiga; 

- Alegoria “Ciranda de Lia”, narrando a história de Lia de Itamaracá com elementos como jangadas, coqueiros e a tradicional ciranda;

- Alegoria “Oh, Bela”, encerrando o desfile com a inspiração na canção “Oh, Bela”, de Capiba, fazendo referência à irreverência de Fabiana Karla.

Majestoso

Na Ponte Duarte Coelho, a escultura gigante do Galo observa o desfile. Neste ano, ele é chamado de "Galo artesão" e metade dele foi construído com restos de materiais utilizados no polo de confecções do Agreste pernambucano. A escultura tem 28 metros e pesa cinco toneladas.

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