“A política ama a traição, mas abomina o traidor”


Esta frase foi muito usada por Leonel Brizola e serve de ilustração para vários escritos nesses momentos conturbados da nossa vida política.

Alguns acontecimentos nos levavam a crer que essa junção, patrocinada pelo saudoso Eduardo Campos, entre o prefeito Edson Vieira e o deputado Diogo Moraes, com o intuito de derrotar Zé Augusto Maia, nas eleições de 2012, tinha prazo de validade.

E esta aliança (Edson/Diogo) começou a dar sinais de fadiga há alguns meses e o que ainda poderia ser contornado foi ficando a cada dia negligenciado, culminando nesta cisão que ora assistimos.

O prefeito já anunciou, com as bençãos de Bruno Araújo, a pré-candidatura de sua esposa Alessandra Vieira, opondo-se portanto ao projeto político eleitoral de Diogo Moraes, na Capital da Moda. Além de Vieira ter se transformado num opositor ao governo Paulo Câmara, haja vista suas declarações em blogs e emissoras de rádio.

Resta saber como os eleitores estão analisando esta ruptura. Quem é o traído? Quem é o traidor? 

Em uma cidade onde a disputa é polarizada entre BOCAS PRETAS E TABOQUINHAS ser considerado uma terceira via é sinônimo de derrota.

Consolidadas as candidaturas de Alessandra Vieira e José Augusto Maia os eleitores terão os candidatos representando seus grupos, restando a Diogo Moraes a terceira via. Diante disso Diogo pode sofrer o que sofreu Ernesto Maia e corre o risco de nem repetir a votação de 3.355, que o "Buda" obteve em 2014, na Capital das Confecções. Diogo Moraes obteve 16.542 e Antonio Figuerôa 12.040, nesta mesma eleição em Santa Cruz do Capibaribe.

Por Jairo Gomes

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Em novo caso de nudez, corredora sai pelada em Porto Alegre

'Chocante é o apoio à tortura de quem furta chocolate', diz advogado que acompanha jovem chicoteado

Foragido que fez cirurgia e mudou de identidade é preso comprando casa na praia