Diogo Moraes garante suspensão da cobrança de taxa de esgotamento sanitário para Santa Cruz do Capibaribe


O pedido foi feito diretamente ao governador Paulo Câmara e à presidente da Compesa, Manoela Marinho

Vice-líder do Governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco, o deputado estadual Diogo Moraes (PSB) garantiu a suspensão da taxa de esgotamento sanitário para o município de Santa Cruz do Capibaribe. A tarifa seria de 53,64% sobre o fornecimento de água, mas não será feita até que o abastecimento regular de água seja feito no município. O pedido foi feito diretamente ao governador Paulo Câmara e à presidente da Compesa, Manoela Marinho.

A taxa seria cobrada a partir de maio, mas será suspensa depois da solicitação do deputado Diogo Moraes. “Conversamos com a presidente da Compesa, Manoela Marinho, e com o governador Paulo Câmara. O povo de Santa Cruz do Capibaribe não pode receber mais uma conta para pagar quando a água ainda não chega em sua totalidade às torneiras da população. Precisamos que a Adutora do Alto Capibaribe esteja em sua total capacidade de abastecimento. Não vai existir nenhuma taxa enquanto não for inaugurada e regularizada e 100% da cidade receber água organizadamente”, afirmou o parlamentar.

Diogo Moraes pontuou que as obras de esgotamento sanitário são de total responsabilidade financeira do Governo de Pernambuco, através de empréstimo com o Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento, mas que não é justo que a população arque com essa despesa sem que seja beneficiada com as melhorias de abastecimento. “O governador já desautorizou essa cobrança e a população pode ficar tranquila. Foi um pedido que fizemos diretamente ao governador pela importância do impacto financeiro que vai ocasionar na população da nossa cidade”, frisou.

A obra do esgotamento faz parte do Projeto de Sustentabilidade Hídrica de Pernambuco (PSHPE), recebendo um aporte de mais de R$ 100 milhões, e está com 96% de alcance da cidade. A primeira parte da obra foi entregue em 2020. Ao todo, a estimativa é implantar 17,7 mil metros de interceptores, distribuídos às margens do Rio Capibaribe e de alguns córregos afluentes, além de 187 interligações, e a construção de uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).

Fotos: Arquivo/Alepe

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