Líderes do centrão vão trabalhar para atrasar votação da reforma na Câmara
Por Brasil Econômico – com informações da Agência O Globo
Arthur Lira (PP), Wellington Roberto (PL) e Paulinho da Força (SD) admitiram não estar de acordo com o parecer apresentado por Samuel Moreira (PSDB)

Fotos: Câmara dos Deputados/Montagem: iG Arte
"Da parte do meu partido, vamos trabalhar para que não se vote [o parecer]
nesta semana", disse Arthur Lira (PP, à esq.)
Os líderes do centrão na Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP) e Wellington Roberto (PL), em conjunto com Paulinho da Força (SD), se reuniram na manhã desta terça-feira (25) com centrais sindicais e admitiram não estar de acordo com o relatório da reforma da Previdência. O grupo deve atuar para que o texto não seja votado nesta semana.
A declaração contraria a previsão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), que queria votar o parecer da nova Previdência agora .
"Da parte do meu partido, vamos trabalhar para que não se vote nesta semana. Tem muitos assuntos do documento que nós assinamos lá em março que ainda constam do relatório e é importante que sejam retirados na sua plenitude para que a gente não tenha pegadinhas no plenário", disse Lira.
Os pontos que devem ser alterados ou incluídos para contemplar esses partidos, segundo o deputado, são a desconstitucionalização da Previdência, uma mudança no BPC (Benefício de Prestação Continuada), ainda que menor que a prevista, e uma referência a estados, que, segundo o acordo anterior com eles, deveria ter sido retirada do relatório.
"A reforma é necessária, mas é árdua, então a gente tem condições de dizer que não votaremos [o texto] na comissão nesta semana", garantiu Lira.
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