PF faz buscas na casa do ministro da Agricultura Blairo Maggi
Ministro da Agricultura é investigado por comprar apoio do PMDB por R$ 4 mi. Crédito: Ueslei Marcelino/Reuters/Arquivo
Do Estadão
A quinta-feira começa com nova operação da Polícia Federal contra a corrupção. A pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a PF faz buscas na casa do atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), em Brasília.
Ele é investigado por 'comprar apoio político' do PMDB a um aliado, em 2008, por R$ 4 milhões de reais. Blairo entrou na mira de Janot após ser citado em delação premiada do ex-governador do Mato Grosso Silval Barbosa (PMDB).
Em Santa Catarina, operação contra desvio de recursos para a Educação levou o reitor da universidade federal do Estado à cadeia nesta manhã. Luiz Carlos de Olivo é investigado por esquema que desviava bolsas e verbas de cursos de Ensino a Distância para pessoas sem vínculo com a UFSC.
O cenário político no Brasil se torna cada vez mais intrincado. Wesley, irmão de Joesley, foi preso. A Polícia Federal afirma ter encontrado 'orientações' do ex-procurador Marcelo Miller no celular do empresário.
Funaro diz que Geddel (cujo caso das malas foi enviado ao STF por possível envolvimento do irmão, o deputado Lúcio Vieira) e Temer levaram R$ 1 mi. Fala em trama do agora presidente com Cunha para derrubar Dilma Rousseff.
No Supremo, o entendimento de que Janot deve continuar à frente das investigações contra Temer. Mas sem conclusão sobre o pedido de suspensão de uma eventual 2ª denúncia contra o presidente - esperada, de qualquer forma, para esta semana.
Em Curitiba, Lula x Moro, com destaque especial para as afirmações de Palocci. O petista sugere que o ex-ministro, prestes a fechar delação que o incrimina, tenta 'jogar em cima dos outros os ilícitos que ele cometeu'.
Prontamente a defesa de Palocci reage, dizendo que Lula, 'dissimulado', muda os adjetivos com relação às pessoas à mercê de sua conveniência. A militantes, o ex-presidente faz críticas à Lava Jato e insiste em um 3º mandato.
No meio do imbróglio, PSD 'lança' o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, como candidato à Presidência, ainda que o ministro, com sorriso no rosto, negue pelo Twitter que tenha aceitado o convite.
As incertezas para 2018 só aumentam. Para piorar, tentativa no mínimo duvidosa de parlamentares para proibir a divulgação de pesquisas na semana anterior à eleição, como bem explica o colunista José Roberto de Toledo. O STF vai barrar?
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