Polícias Civil e Militar realizam operação 'Game Over' em busca de jogos clandestinos no Agreste

Ação prendeu integrantes de organização criminosa que exploram loterias eletrônicas, jogos de azar e bancas de apostas

Por g1 Caruaru

Polícia Civil e Militar realizam operação 'Game Over' 
 Foto: Ministério Público de Pernambuco

Uma força-tarefa feita pelo Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado, com o apoio do da Polícia Civil e Militar de Pernambuco e vários outros órgãos, estão realizando a operação "Game Over". O objetivo da ação é apreender integrantes de organização criminosa que exploram loterias eletrônicas, jogos de azar e bancas de apostas.

Nesta terça-feira (20), já foram realizados 17 mandados de busca e apreensão para oito empresas e seis pessoas. As buscas ocorreram em Taquaritinga do Norte, Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Vitória de Santo Antão. O esquema criado em 2018, fazia apostas em resultados de jogos de futebol no “MARJOSPORTS”, resultando em valores milionários.

Na chácara do líder, na zona rural de Taquaritinga do Norte, no Agreste, foram encontrados celulares e documentos para a comprovação dos ilícitos, além de máquinas caça-níqueis. Nas outras cidades, encontraram documentos contábeis, cheques, telefones e R$ 130 mil em espécie.

"Esse trabalho é a primeira operação realizada após a criação da força-tarefa entre Ministério Público e Secretaria da Fazenda, operacionalizada através do Gaeco e a Diretoria Geral de Operações Estratégicas da Secretaria Estadual da Fazenda mediante termo de cooperação técnica", ressaltou o coordenador do Gaeco, promotor de Justiça Frederico Magalhães.

Conforme o MPPE, foi apurada uma movimentação superior a 400 milhões de reais nos últimos cinco anos por meio de várias empresas que iniciaram as atividades bancárias sem possuírem patrimônio anterior declarado. Ainda conforme os promotores do Gaeco, a organização era divulgada por artistas e chegou a patrocinar times de futebol da Série A do Brasileirão.

“A exploração de jogos de azar promovia um estilo de vida luxuoso para os integrantes da organização, em detrimento de outras modalidades de jogos permitidos que recolhem impostos que são transferidos para o bem comum da sociedade”, afirmou o Gaeco.

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