Armando: “Polo de confecções não pode ser exposto a uma concorrência desleal”

 

O ex-senador Armando Monteiro (PSDB) se posiciona totalmente contra a possibilidade do Governo Federal de zerar a alíquota de importação de produtos têxteis, calçados e vestuários provenientes de países asiáticos (Coreia do Sul, Indonésia e Vietnã), o que causaria grandes prejuízos ao polo de confecções de Pernambuco.

 

Atualmente, a alíquota para a importação de confecções no Brasil é de 35%. Caso seja reduzida a zero nos próximos anos, como propõe a iniciativa federal, haverá prejuízos incalculáveis para um setor da economia estadual que hoje fatura mais de R$ 5 bilhões e produz cerca de 800 milhões de peças ao ano, empregando, direta e indiretamente, mais de 200 mil pessoas.

 

“Não há a menor condição de acontecer uma redução abrupta das alíquotas. O polo de confecções não pode suportar esta concorrência desleal porque está em franca desvantagem em relação aos produtores asiáticos. O setor padece do chamado Custo Brasil e também do Custo Pernambuco, com deficiências na infraestrutura, preços altíssimos de insumos como energia, água e do próprio tecido, além de um ambiente de negócios que em Pernambuco penaliza o empreendedor”, afirma Armando.

 

Conselheiro emérito da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando destaca que a entidade, em parceria com Associação Brasileira de Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), defende essa posição na interlocução com o Governo.

 

“A Confederação Nacional da indústria se posiciona contra qualquer redução intempestiva de alíquota, e que possa prejudicar o segundo maior polo de confecções do País, um dos que mais gera emprego e renda em Pernambuco, e que sustenta a economia local. Não vamos permitir isto”, afirma Armando Monteiro.

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