Junho Verde – mês de conscientizar a população sobre a Escoliose
Estudos da Scoliosis Research Society, instituição que se dedica às pesquisas sobre deformidades da coluna vertebral, sediada em Minneapolis (EUA), mostram que em mais de 80% dos casos não há uma causa específica para a origem do problema. Assim, são chamadas de idiopáticas e classificadas de “infantil”, quando se inicia em crianças de 0 a 3 anos; “juvenil”, em crianças de 4 a 10 anos de idade; “adolescente”, dos 11 aos 18 anos; e “no adulto”, atingindo pacientes acima de 18 anos de idade.
Mas, do que se trata a escoliose? É quando indivíduos podem apresentam curvaturas no formato de C ou de S no plano frontal, que podem ter até 10 graus. Quando se observa que a pessoa tem um ombro maior do que o outro, se a cintura está mais para um lado ou, até, se há uma deformidade nas costas, com um dos lados mais alto, é sinal de que pode ter escoliose. “Uma maneira muito simples para observar o problema é pedir à pessoa que se incline para a frente e verificar se um dos lados das costas tem uma saliência maior”, explica o ortopedista Thiago Pedro, especialista em coluna do SEOT (Santa Efigênia Ortopedia e Traumatologia). Exames de raio-X também ajudam no diagnóstico da escoliose; com eles, é possível saber o grau da curvatura.
As causas conhecidas de deformidades na coluna vertebral são alterações congênitas (presentes ao nascimento – chamadas de escoliose congênita), doenças neurológicas (escoliose neuromuscular), doenças genéticas e muitas outras causas. Thiago Pedro afirma que, dependendo do grau da curvatura, faz-se necessário uma intervenção cirúrgica: “com o passar do tempo, a deformidade pode piorar, atingindo 20, 30, até 40 graus. Quando atinge este nível crítico pode ocorrer algum tipo de repercussão cardiopulmonar. O melhor é que, na grande maioria dos casos, no dia seguinte, o paciente já pode andar”. Para conviver bem com o problema, recomenda-se sessões de fisioterapia, RPG e Pilates: “são processos que precisam ser indicados por um médico especialista e que proporcionam uma melhor qualidade de vida a quem convive com a escoliose”, conclui o médico.
Comentários
Postar um comentário