Paulo Câmara intensifica ações policiais no Estado com a Operação FORTE

Iniciativa envolve a PMPE e visa ampliar a presença policial nas áreas com histórico mais elevado de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) e de Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs)


O governador Paulo Câmara lançou, na tarde desta terça-feira (04.02), a Operação Força Ostensiva de Recobrimento Tático Extraordinário (FORTE), em cerimônia no Quartel do Derby. A ação, que chega para fortalecer ainda mais a segurança no Estado, tem como objetivo, na primeira fase, reduzir as atividades criminosas em pontos do Recife e da Região Metropolitana com histórico elevado de homicídios e roubos. Ao todo, serão 150 policiais militares em 26 viaturas que, durante o evento desta terça, já saíram às ruas para reforçar rondas, abordagens e incursões. Além deles, outros 230 homens e mulheres vão atuar em patrulhas a pé.

“É um reforço a mais nas ruas, uma operação nova, pensada e planejada pela Polícia Militar de Pernambuco, que busca justamente aproveitar esses novos homens e mulheres que ingressaram na PM para fazer um patrulhamento cada vez maior nas localidades que têm apresentado índices de maior violência”, explicou Paulo Câmara, acrescentando que a operação será um foco permanente de atuação da polícia para diminuir a quantidade de ocorrências de homicídios, furtos, roubos ou assaltos. “Essa é a nossa forma de atuar, da Polícia Militar, pensando em uma maior presença e evitando cada vez mais algum tipo de violência no nosso Estado”, disse o governador.

A segunda etapa do projeto está prevista para começar em março, e vai contemplar cidades do Agreste e da Zona da Mata de Pernambuco que também registrem índices maiores de violência. A terceira etapa será lançada posteriormente no Sertão. O modelo Koban – que traduz o conceito de Policiamento Comunitário – será utilizado nas patrulhas a pé, aproximando o efetivo das comunidades beneficiadas.

O secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, destacou que a Operação FORTE é uma ação inovadora e que as áreas de risco foram identificadas pelo Grupo de Estatísticas da PMPE. “Conseguimos identificar as áreas quentes, como chamamos os pontos de maior risco, através desse grupo e, à medida que recebemos os dados, começamos a operar nessas áreas. Por isso, reforçamos que as vítimas sempre registrem as ocorrências, para que possamos contabilizá-las”, frisou.

Comandante da Polícia Militar, o coronel Vanildo Maranhão explicou que as guarnições motorizadas trabalharão das 14h às 2h, de forma ininterrupta. “Essa é uma operação de impacto, pois, na prática, as 26 guarnições equivalem a quatro batalhões da Polícia Militar. Essa operação vai aumentar a sensação de segurança do cidadão nos pontos mais críticos”, observou.

Fotos: Diego Nigro/SEI

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