TSE abre investigação sobre Bolsonaro e compra de mensagens anti-PT
Ao atender a pedido do PT, corregedor Jorge Mussi mandou notificar o candidato do PSL e deu prazo para que ele se manifeste
Reynaldo Turollo Jr.
Letícia Casado
FOLHA DE SÃO PAULO
O corregedor do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Jorge Mussi, decidiu na noite desta sexta-feira (19) abrir ação para investigar a compra de disparos em massa de mensagens anti-PT pelo WhatsApp.

Jair Bolsonaro (PSL) durante visita a Polícia Federal no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (17)
Carl de Souza/AFP
No entanto, o ministro negou o pedido de medidas cautelares feito pelos advogados do PT, que queriam que houvesse busca e apreensão de imediato, e deixou de analisar o pedido de quebra de sigilo das empresas suspeitas.
Mussi mandou notificar Bolsonaro e abrir prazo de cinco dias para que ele se manifeste.
Reportagem publicada pela Folha nesta quinta-feira (18) mostrou que empresas bancaram uma campanha de mensagens anti-PT com pacotes de disparos em massa.
Também nesta sexta, o WhatsApp enviou notificação extrajudicial para as agências Quickmobile, Yacows, Croc services e SMS Market determinando que parem de fazer envio de mensagens em massa e de utilizar números de celulares obtidos pela internet, que as empresas usavam para aumentar o alcance dos grupos na rede social.
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