Fórum do 'Estado' debate Mãos Limpas e Lava Jato; acompanhe
Moro, Dallagnol e os italianos Piercamillo Davigo e Gherardo Colombo participam do evento. Crédito: Helvio Romero/Estadão
Do Estadão
Às vésperas da votação da segunda denúncia contra Michel Temer na Câmara, a 'tropa de choque' do governo trabalha para 'conquistar' mais do que os 240 votos contabilizados até agora. O Planalto planeja liberar emendas e nomear afilhados em cargos em segundo e terceiro escalões do Executivo.
Embora o PDMB não deva fechar questão obrigando deputados a votarem contra a denúncia - PR e PSD devem seguir o mesmo caminho -, o partido pode condicionar a distribuição do fundo eleitoral à lealdade na votação desta quarta-feira, 25, como mostra a Coluna do Estadão. Além disso, Temer articula apoio com líderes e vice-líderes.
A Câmara repete o rito da primeira acusação: a votação com chamada nominal no microfone só acontecerá quando o quórum atingir 342 deputados. O ministro do STF Marco Aurélio Mello, contudo, ainda vai relatar mandado que pede análise separada das denúncias na Casa.
Seja qual for o resultado em relação a Temer, o quadro político para o ano que vem ainda é incerto. O juiz federal Sérgio Moro, que já afirmou que a Lava Jato 'caminha para o fim', promete ações até o fim de 2018 - podendo comprometer o ex-presidente Lula às vésperas das eleições.
Imaginando mudanças expressivas, o movimento RenovaBR, apoiado pelo 'recém-ventilado' Luciano Huck, sai à procura de talentos desconhecidos. E, na internet, o governador Geraldo Alckmin inicia sua pré-campanha (João Doria já admite olhos apenas para o governo do Estado).
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